O município de Maricá promoveu no sábado (12/11), no bairro da Mumbuca, mais uma edição do “Dez minutos contra a Dengue”, projeto semanal de prevenção e combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Foram realizadas ações educativas (distribuição de panfletos), preventivas (retirada de entulho e destruição de possíveis focos de proliferação da doença); e de combate (aplicação de larvicida e fumacê, por exemplo).
A ação mobilizou 15 agentes de Endemias, 15 agentes de Saúde e 20 agentes de Participação Popular e contou com o apoio das secretarias municipais de Saúde (Atenção Básica e Endemias), Educação, Assistência Social e Participação Popular, Obras e Urbanismo (Limpeza Urbana).
Ao todo, 300 domicílios foram visitados e em nenhum deles foram encontrados focos da doença. O projeto “Dez minutos contra a Dengue” segue em ritmo intenso na cidade, para evitar que haja uma nova epidemia da doença no município com a chegada do verão. No próximo sábado (19/11), será a vez de Ubatiba, seguido do bairro de Ponta Grossa (26/11). No dia 3 de dezembro, haverá uma ação conjunta com a Secretaria de Estado de Saúde, no bairro São José.
Prevenção
Segundo o subsecretário municipal de Participação Popular, Anderson Pipico, “a receptividade dos moradores foi muito boa e a ação atingiu seu objetivo, que é a de operar em ações semanais, com a prevenção, combate, e educação ambiental (saneamento). Fiquei muito satisfeito com a atuação dos agentes e cumpriremos o cronograma à risca. No próximo dia 3, a ação será global, com participação de mais agentes”, adiantou.
De acordo com o gerente de operações da Vigilância Epidemiológica de Maricá, Anderson José Torres, “a grande arma contra a Dengue ainda é a prevenção. A população precisa colaborar, eliminando depósitos que possam servir de criadouros (latas, pneus velhos, garrafas) do mosquito. Tramita na Câmara Municipal a lei que autoriza agentes de endemias a entrarem nos domicílios fechados, causa de grande parte dos focos de dengue, pois o vetor (mosquito), além de hábitos domésticos, tem um vôo de alcance curto, invadindo as casas habitadas mais próximas, multiplicando o risco da doença”, alertou.
[Fonte: SECOM]
