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Paulo Melo desmente envolvimento com fraude em eleição e contato com hacker

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Paulo Melo desmente contato com hacker.
Foto: Reprodução / Internet

O Deputado e presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Melo (PMDB) desmentiu na tarde desta quinta-feira (13) uma denúncia feito por uma coluna do Jornal do Brasil sobre seu envolvimento com supostas fraudes eleitorais para beneficiar a sua esposa e prefeita reeleita de Saquarema Franciane Motta.

Confira na íntegra a nota oficial enviada por Paulo Melo:

“Em relação às denúncias envolvendo um hacker e sua atuação em supostas fraudes eleitorais, citados em blogs e sites, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Paulo Melo (PMDB) esclarece que nunca trabalhou com esta pessoa, e jamais o contratou para trabalhar em campanhas eleitorais, bem como para a campanha de reeleição de sua esposa, a prefeita reeleita de Saquarema Franciane  Motta. O crescimento de sua votação é fruto do trabalho realizado ao longo de sua vida política, não só em Saquarema como em outros municípios do estado.” 

A PF (Polícia Federal) apura uma acusação de que houve fraude nas eleições municipais no Estado do Rio de Janeiro a partir da violação na transmissão dos votos pelo sistema on-line do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Segundo afirmações de um hacker que pediu para não ter o nome publicado, colegas alterariam a pedido de políticos e partidos o resultado das eleições antes da totalização dos votos pela Justiça Eleitoral. Isso ocorreria, segundo ele, por meio da obtenção fraudulenta de login e senha de acesso ao sistema. 

As investigações começaram a partir de suas declarações. Ele diz que a invasão ocorreria depois da transmissão de 50% dos dados das urnas eletrônicas para o Tribunal Regional Eleitoral. 
 Segundo o hacker, a invasão teria sido feita por meio do sistema de transmissão de dados on-line da empresa de telecomunicações Oi.

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2 Comentários

  1. Realmente em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho que deixou toda a população perplexa e estarrecida. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, dois meses após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo para o eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. Esse triunvirato: Sérgio Cabral, Luiz Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia democrática. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas ‘caixas pretas’. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno’ método de escrutínio, nem o Paraguai.

  2. Em Saquarema-RJ, curral eleitoral do presidente da ALERJ, deputado Paulo Melo, a lei da mordaça têm a conivência dos três poderes constituídos. Todos os jornais de oposição foram ‘cassados’ com processos judiciais e residências de trabalhadores invadidas pela polícia para apreensão de computadores, notebooks, pendrivers etc. Tudo isso com a colaboração, arbitrária, de um provedor de internet local. Enquanto isso o jornal ‘chapa branca’, O Saquá, é financiado pelo poder público para só falar bem do atual governo e do deputado omitindo tudo aquilo de ruim que acontece no município, mesmo aquelas notícias que alcançam expressividade no estado, no país e no exterior.

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