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Hospital de Maricá faz mais uma vítima

Só nos últimos dois dias, oito pacientes morreram no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, dizem funcionários.

Da redação | João Henrique – Na manhã desta quarta-feira (19), familiares do senhor Ivan Gomes dos Santos, que vinha sofrendo com o descaso dos profissionais da saúde de Maricá, entraram em contato com a nossa redação para expôr mais um capítulo de uma triste história.
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Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, faz mais
uma vítima. (Foto: Alcilei Gomes | Maricá Info)

Na denúncia anterior os familiares reclamavam que não conseguiam falar com o médico responsável pelo paciente, orientados por funcionários do hospital municipal Conde Modesto Leal, os familiares passaram a procurar o médico às 6h30, pois este seria o horário da visita médica aos pacientes antes de passar o plantão. Quando os familiares de Ivan chegavam neste horário eram informados que tinham de procurar às 9h, porém, quando procuravam às 9 horas eram informados novamente que deveriam ter procurado às 6h30, assim, eles nunca encontravam o médico no hospital. A família afirma que este fato vem sendo corriqueiro desde quinta–feira (13) e questionam se realmente Ivan estava sendo assistido por um médico. 


Na manhã desta quarta-feira (19), para tristeza dos familiares que chegaram ao hospital às 7h para obter as informações sobre o parente, mais uma vez não conseguiram conversar com o médico. Os familiares do paciente insistiram para obter informações sobre o quadro de saúde do senhor Ivan, mas os funcionários orientaram aguardar o médico chegar. 
Eles aguardaram até às 8h30 e começaram a pressionar os funcionários, até que foram atendidos pelo assistente social e receberam a notícia de que ele havia falecido.

Segundo os familiares, não tem médico no hospital e o óbito de seu Ivan ocorreu ontem à noite, de acordo com informações de alguns funcionários que pediram para não serem identificados e até aquele momento não haviam entrado em contato com a família. 

“É um absurdo como nós somos tratados neste hospital, ainda tem gente que defende estes assassinos”. Reclamou um dos familiares na sala de espera do hospital municipal.

De acordo com funcionários do hospital, nos últimos dias foram 8 óbitos no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, que não tem câmara fria, onde os corpos estão sujeitos à decomposição do tempo.

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