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Banhistas em risco em lagoas e praias de Maricá

Da redação | João Henrique – Quem nunca viu o comercial feito pelo Ministério da Defesa para a prevenção de acidentes nas praias e lagoas de todo o Brasil. “Não deixe que a alegria de alguém morra na praia.” Diz o comercial que faz uma analogia entre carros e lanchas, motos e jetskis e pedestres e banhistas.

É como se na praia os banhistas fossem como pedestres nas ruas, e pedestre não andam onde os carros andam. Em Maricá, cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com diversas lagoas e praias, as leis não são respeitadas e há pouca fiscalização da Capitania dos Portos visando coibir os abusos.

É frequente o uso de motos aquáticas por jovens menores de idade e sem preparo algum para pilotar essas máquinas que podem chegar a mais de 80 km/h e causar a morte de banhistas ou condutores. A cidade parece não ter lei. Para se conduzir essas motos aquáticas é preciso ter habilitação e a fiscalização deveria acontecer de acordo com a Lei Nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997, que regulamenta a segurança em águas sob jurisdição nacional.

Na areia

Já na areia das praias de Maricá um outro problema pode causar graves acidentes. Motoristas trafegam com Buggy’s e quadriciclos em alta velocidade próximos aos banhistas, também, sem nenhuma fiscalização.

Pelo que podemos achar, não há Lei Municipal proibindo o tráfego de veículos nas areias das praias em Maricá, porém, nas praias consideradas de restinga, há a Lei Nº 9605/98 que teoricamente as protegem. Não há sinalização alguma de proibição do tráfego de veículos nas areias, colocando a vida de banhistas em risco.

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