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Maricá: Disputa política aumenta a crise na saúde

Da redação | João Henrique – Desde o começo da gestão do prefeito Washington Quaquá (PT), a saúde na cidade de Maricá só piora. Mais de oito secretários já passaram pela pasta e ninguém até agora conseguiu enxergar luz no fim do túnel.
A disputa política que envolve a saúde é muito grande, e isso acaba aumentando cada vez mais a crise no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, o único da cidade e que não possuiu sequer uma UTI.

Em menos de quinze dias, duas pessoas passaram pela secretaria de saúde, a ex-secretária e médica Janele Valadão e a ex-diretora da UPA Bárbara Beatriz Nogueira, que não aguentou ficar no cargo por pressão política.
Agora, a ex-coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Fernanda Spitz, assumiu a secretaria de Saúde e já posou em foto no Hospital Conde Modesto Leal, no mutirão de cirurgias ortopédicas realizado no último domingo (16).

Imposições de vereadores que querem inteferir na saúde do nosso município dizendo fiscalizá-lo, quando na verdade o controlam por força política, fazem a saúde andar de mal a pior. Faltam condições de atendimento, de médicos e medicamentos, a saúde não anda nada bem e secretário (a) nenhum dá jeito no que se tornou uma fábrica de votos, onde os vereadores controlam a área para arrumar consultas, exames e até cirurgia para os seus eleitores.
Quem não está de acordo com a políticagem com as vidas das pessoas está sujeito à exoneração do cargo e até demissão, como é o caso dos funcionários das empresas terceirizadas que prestam serviços nas unidades de saúde do município.
O novo hospital, tanto divulgado na última campanha eleitoral, não saiu do papel. Os novos postos de saúde estão com as obras paralizadas há meses. O problema não está nos secretários, mas em pessoas que só vizam votos e não vidas.
Estaremos de olho na atuação da nova secretária, que, enquanto coordenava a Vigilância Epidemiológica, deixou a cidade por dois anos em estado de epidemia da Dengue.

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2 Comentários

  1. A saúde é a pior pasta que tem, como sabemos é um problema nacional. Se a secretaria não tem competência para assumir ou se manter no cargo, acho justo ser trocado, o que não podemos deixar, é a saúde continuar da forma que está. Esta matéria está cheirando a matéria paga, sabemos que tem um vereador louco para assumir a comissão para favorecer seu laboratório que hoje presta serviço na cidade. A nova secretária já chegou trazendo benefícios para a cidade, como o mutirão de cirurgia, a conquista de mais médicos e a liberação para a construção do novo hospital. Sorte ou competência

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