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Aeroporto de Maricá é estratégico para o crescimento econômico do Rio de Janeiro

O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, assinou nesta quinta-feira (30) o termo de exploração do Aeroporto de Maricá, Laélio Baptista, cuja administração será transferida do governo municipal para o estadual. O convênio com a cidade foi rescindido após recomendação do Ministério Público.
O aeroporto opera voos de pequeno porte e foi considerado estratégico para o crescimento econômico do estado pelo Plano Geral de Outorgas (PGO). As obras no local, segundo o ministro, estavam paradas.
O Plano foi publicado no Diário Oficial em agosto e, segundo informações da Secretaria de Aviação Civil, determina diretrizes para definir qual ente federativo é mais adequado para gerir os aeroportos.
“Lamentavelmente (a prefeitura) não estava cumprindo (com as exigências), tanto que o MP se posicionou reiteradamente. O aeroporto estava fechado para obras que não estavam sendo realizadas e já houve acidentes”, disse Franco.
O ministro afirmou ainda que foi procurado pelo prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no sentido de revitalizar o aeroporto que há no município. “Seria uma base de apoio importante”, resumiu o titular da pasta.
“Nós precisamos de mais alternativas para a aviação geral e o aeroporto de Maricá é uma alternativa. Na área metropolitana precisamos de mais aeroportos. O crescimento econômico estimula a movimentação de helicópteros e aviões executivos”, explicou.

Em nota, a Prefeitura Municipal de Maricá questionou a decisão e atribuiu a troca de administração a uma ‘disputa política’. Em seu perfil no Facebook, o prefeito Washington Quaquá (PT) questionou se o Ministro da Aviação Civil Moreira Franco queria ‘a volta dos traficantes no aeroporto de Maricá’, se referindo ao uso do aeródromo para o tráfico de drogas, onde já foi citado da CPI do Narcotráfico no Congresso em 1999.

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