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Previsto para 2014, Porto de Jaconé não saiu do papel

Da redação / João Henrique – As obras do Terminal Ponta Negra, nome dado ao Porto de Jaconé, deveriam ter começado neste ano de 2014, segundo a empresa responsável pelo empreendimento. Mas até o momento, nada foi feito no local que receberá o mega investimento.
Um pedido de Licenciamento Ambiental passou pelo INEA (Instituto Estadual do Ambiente) e estaria em fazes de análise e audiências públicas. De acordo com a Prefeitura Municipal, o porto de Jaconé caminha para se tornar uma realidade. Em Julho deste ano, foi publicado no Diário Oficial da União um Aviso de Convocação.
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) tornou público que recebeu até 11 de agosto os pedidos de autorização para construção e exploração de instalação portuária na região do município de Maricá, Estado do Rio de Janeiro, porém, a DTA Engenharia não informou se entrou com o pedido.
A história do Porto de Jaconé, ou Porto do Pré-Sal, vem se arrastando e encontrado resistência entro moradores e ambientalistas de Maricá e Saquarema, que temem os impactos negativos gerados pela falta de planejamento ambiental e social, como o aumento da criminalidade e surgimento de favelas.
Outra questão que colocou em xeque a construção do porto foi a criação do Geoparque Costão e Lagunas, que compreende 16 municípios do Rio de Janeiro, de Maricá à São Francisco de Itabapoana. Em toda sua extensão, a área proposta para o parque contempla os conceitos previstos pela Unesco, com uma concentração de pontos de interesse geológico, histórico, ambiental, arqueológico e cultural.

Empregos

De acordo com a Prefeitura de Maricá, o futuro Terminal Ponta Negra (TPN) será importante para a cidade para a geração de empregos, em torno de 13 mil diretos e indiretos, nos trabalhos que devem durar 5 anos até a conclusão. O investimento é de aproximadamente R$5,5 bilhões e o porto servirá aos interesses da exploração na camada do Pré-Sal, mais de R$1 bilhões investidos pela DTA e outra grande parte pelo BNDES.

Segundo a empresa, o Porto de Jaconé terá terminais de granéis líquidos, terminal de contêineres, além de outras unidades de negócios. Segundo Oliveira Neto, poderá ser construído “um grande terminal de contêiner, em alinhamento com a nova lei dos portos”. “Estamos também em negociação bastante avançada com um grande estaleiro de reparos. Um dos maiores do mundo”, afirmou o executivo.

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