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Maricá: Prefeitura dá início a construção do Novo Hospital

Após anos com as obras paradas, a Prefeitura de Maricá retomou a construção do novo hospital municipal, que será denominado ‘ Dr. Ernesto Che Guevara’, em novo local. 

Obras começaram a erguer o novo hospital.
As obras estão sendo realizadas em um terreno às margens da rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) na altura do km 22,5, em São José do Imbassaí. O projeto prevê um Hospital Geral num complexo de 38 mil metros quadrados, com 10,4 mil metros quadrados de área construída em três blocos, com total de 138 leitos para internação. O investimento da Prefeitura na obra é de aproximadamente R$ 40 milhões – incluindo os aportes federais e a contrapartida municipal – e a previsão é a de que as obras estejam concluídas no segundo semestre de 2016. A nova unidade, além de servir de referência na região, vai aliviar a demanda do atual Hospital Municipal Conde Modesto Leal (HMCML), no Centro.

[caption id="attachment_20122" align="alignright" width="300"]Obras começaram a erguer o novo hospital. (foto: Clarildo Menezes)Obras começaram a erguer o novo hospital. (foto: Fernando Silva)

Segundo a coordenadora do projeto no município, Fernanda Spitz, o HMECG terá seus blocos interligados, sendo o principal (A), no centro, e dois laterais (B e C). Além de um moderno setor de pronto atendimento 24h para politraumatizados e pacientes referenciados da rede (enviados pela central municipal de regulação), a unidade contará com clínicos gerais, cirurgiões gerais, pediatras, anestesistas, ortopedistas e especialistas de sobreaviso (urologia, cardiologia, vascular, bucomaxilofacial, neurologia, infectologia). “O novo hospital virá para transformar o conceito de atendimento em urgência e emergência na cidade”, afirma Fernanda Spitz. “Terá uma estrutura moderna e uma filosofia de assistência pautada na política de humanização”, completa. Ainda de acordo com a coordenadora, a unidade será um importante componente na Rede de Urgência e Emergência (RUE) com leitos de retaguarda clínica e referência para cirurgia ortopédica e pediátrica. “Estamos muito felizes com o projeto, que foi aprovado pelas secretarias do estado e pelo ministério da Saúde”, completa Fernanda.

O Centro Cirúrgico será um complexo com três salas de cirurgia de grande porte e uma sala de cirurgia de médio porte e a unidade contará também com dois Centros de Tratamento Intensivo (CTI), um adulto para nove pacientes mais um de isolamento, e outro pediátrico, com 10 leitos normais e um de isolamento. O atendimento contará também com um moderno parque de medicina diagnóstica com Imagenologia (radiologia digital, tomografia, ultrassonografia, ecocardiografia, eletrocardiografia, endoscopia digestiva e colonoscopia) e laboratório de análises clínicas. O setor atenderá indiscriminadamente a todos os usuários do HMECG, adultos e crianças. O projeto igualmente prevê uma central de material esterilizado.

Na área de enfermarias, o Che Guevara terá sete enfermarias femininas e sete masculinas de clínica médica, com três leitos em cada uma, sendo seis de cada para a retaguarda clínica regional, quatro de cada para emergência clínica (ao todo 12 leitos masculinos e 12 femininos nessa ala), três isolamentos clínicos, três enfermarias femininas e duas masculinas de clínica cirúrgica com três leitos em cada uma, sala de observação com seis leitos para adultos e quatro para a pediatria, além de RPA com seis leitos, sendo dois exclusivos para crianças. Há, ainda, duas enfermarias de emergência clínica pediátrica com três leitos cada (masculina e feminina), quatro enfermarias femininas e quatro masculinas de pediatria com três leitos em cada, dedicadas à internação de longa permanência. O projeto contempla também quatro isolamentos pediátricos. Os blocos de atendimento ainda terão salas de observação, com seis leitos para adultos e quatro pediátricos, salas de politrauma adulta e pediátrica, com dois leitos cada e salas de higienização adulta e pediátrica. Todas as unidades contam com serviços de apoio em psicologia, serviço social, fisioterapia e nutrologia, assim como outros setores que participam da assistência indireta.

No Bloco C ficará a área administrativa, com auditório, sala de tecnologia e informação (TI), recepção administrativa da fonoaudiologia e fisioterapia, administrativo da assistência social e psicologia, setor de contas médicas, Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) e as Comissões Intra hospitalares – Comissão de Infecção Hospitalar (CCIH); Comissão de Investigação de Óbito (CIO); Comissão Interna de Curativo (CIC) e Núcleo de Vigilância Hospitalar (NVE). Vale ressaltar que todo o hospital será informatizado. O software específico já contratado e em fase de implantação no município.

Para completar, o projeto contempla ainda refeitório com 192 lugares, auditório com 72 lugares e salas de administração. A equipe de funcionários terá enfermeiros, técnicos de enfermagem, profissionais de apoio técnico, serviços gerais, administração e corpo diretor. “Teremos, ainda, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, sanitaristas e fisioterapeutas, assistindo pacientes nas unidades intensivas e enfermarias”, acrescenta a coordenadora.

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Um Comentário

  1. Hospital é para savar vidas,como colocar esse nome, de um assassino,terrorista,que não acreditava na Família em Deus e,não fez nada de produtivo em sua miseravel vida.

    Que se faça pesquisa pública para o Povo escolher um nome,estamos em uma democracia,não um Prefeitinho que decide o nome e fica por isso mesmo, 

    Márica em seus 201 anos.não teria ninguem pra homengear? Vamos mudar esse nome.

     

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