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Maricá aluga mais ‘contêineres’ para abrigar alunos

Devido a demanda em matrículas nas escolas da rede municipal de ensino, principalmente no distrito de Itaipuaçu, a prefeitura de Maricá vêm utilizando ‘módulos habitacionais’ preparados para receber os alunos. Atualmente são 77 módulos, vulgarmente chamado de contêiner, que se somarão a outros 54 já contratados para ser instalado neste ano.

Os módulos já foram alvo de reportagem do programa ‘CQC – Custe o Que Custar’, da TV Band, que abordou a questão da acomodação dos alunos no ano passado. Os módulos são instados de forma provisória – enquanto novas salas não ficam prontas – mas o problema é que as obras sequer começaram em muitos escolas.
O provisório pode se tornar definitivo, porém, o maior problema é o gasto exorbitante com o aluguel dos ‘módulos’. São mais de R$ 64 mil por 120 dias, sem contar os novos que ainda irão entrar em operação.
Os módulos possuem isolamento acústico e sistema de refrigeração, tornando o ambiente um pouco menos hostil para se estudar.
Uma nova escola de educação básica deveria ter sido erguida no bairro Flamengo no mês de março ainda está na fase de alicerce.

Outro caso que chama a atenção é a instalação de dois módulos em uma escola no Centro de Maricá, onde professores alegam que os módulos nunca chegaram lá. Em 2015 foram 17 escolas que receberam os módulos para ampliar o número de vagas disponibilizadas na rede pública municipal, onde, segundo a prefeitura, todos os matriculas estão sendo atendidos.

Em nota, a prefeitura comentou os temas abordados, confira:

“A utilização dos módulos habitacionais para uso como sala de aula obedece todas as diretrizes técnicas do Ministério da Educação quanto ao ambiente de ensino.
A Prefeitura autorizou a licitação de mais módulos – são 131 ao todo agora – devido à alta demanda por matrículas registradas em algumas unidades – em virtude do desenvolvimento da cidade muitas famílias optaram por morarem em Maricá. Isso acarretou um aumento no número de pré-matrículas nas escolas da rede municipal, sendo que parte desse volume referente a alunos oriundos das redes estadual e privada atraídos pelo avanço da educação pública local nos últimos sete anos.

Além do conforto térmico e acústico que essas estruturas oferecem (são isoladas contra calor e todas equipadas com ar condicionado), a solução recebeu excelente aceitação por parte dos pais e dos alunos. No caso da Escola Municipal Mata Atlântica, no Recanto (Itaipuaçu), para citar o exemplo, apesar das salas construídas ainda se faz necessário o uso dos módulos habitacionais devido ao aumento populacional na região, mais rápido que a capacidade de ampliação da rede. A inauguração dos dois condomínios do programa Minha Casa Minha Vida, para se ter uma noção de grandeza, levou justamente três mil novas famílias para Itaipuaçu e Inoã. Todas as crianças nessas duas localidades estão sendo matriculadas.

Das 55 unidades que compõem a rede municipal de ensino, o atual governo modernizou (ou seja, fez obras de reforma estruturais completas, o que é quase uma reconstrução) mais de 70%. O número de alunos matriculados na rede este ano deve ultrapassar 17 mil. E o compromisso do governo é o de dar escola a todas as crianças da cidade”.

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