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Maricá: Por falta de pagamento, médicos paralisam atendimento no Hospital

Reportagem: João Henrique

A crise na saúde de Maricá parece não ter fim. Após funcionários e médicos denunciarem péssimas condições de trabalho e falta de pagamentos, além de pacientes relatarem falta de insumos básicos como atadura para curativos e fraldas, os médicos do Hospital Municipal Conde Modesto Leal paralisaram o atendimento na manhã desta segunda-feira (1º) e só estão atendendo em caso de emergência grave, como grávidas e acidentados.

Estivemos no Hospital no Centro de Maricá na manhã de hoje e pudemos conferir que as pessoas estavam sendo dispensadas devido à falta de pagamento dos médicos. “Estou há sete dias com dores na coluna e não estou podendo ir trabalhar. Preciso de atendimento, medicação e atestado pois senão vou perder meu emprego.” Contou um Orientador de Trânsito recém contratado pela Prefeitura de Maricá.

A atendente comentou com a nossa equipe que somente emergências consideradas graves estão sendo levadas à equipe médica, que cruzou os braços devido à falta de pagamento.

Fomos até a administração do hospital para saber o real motivo da paralisação. Lá, fomos informados pela responsável no momento que a paralisação se deve à falta de pagamento. Sobre o retorno, a funcionária comentou: “ – Olha, a gente está fazendo de tudo, o diretor, a subsecretário está tentando ver se consegue normalizar até quarta-feira.” Disse.

A prefeitura de Mariá alega que o pagamento é feito em dia às Organizações Sociais que administram o Hospital Municipal Conde Modesto Leal e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Inoã, e que irá rescindir o contrato com essas empresas. Está prevista para esta terça-feira (2) às 10h uma Sessão Extraordinária na Câmara dos Vereadores para votar um projeto que autoriza a contratação dos funcionários de nível superior em caráter emergencial pela prefeitura de Maricá.

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