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Em Maricá, Quaquá mantém aliança com PMDB

Por Anderson Carvalho

Apesar de ter rompido com o PMDB no município do Rio, com a entrega de cargos que o PT tinha na administração do prefeito Eduardo Paes, o presidente regional petista, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, manteve a aliança com a legenda na cidade que governa. O ressentimento com o apoio dos peemedebistas ao impeachment da presidente Dilma Rousseff não atravessou a Baía da Guanabara.

A aliança com o PMDB fora confirmada no mês passado e o nome do vereador da sigla Filipe Bittencourt chegou a ser cotado como vice na chapa do pré-candidato do PT a prefeito, o deputado federal Fabiano Horta, que na última terça-feira pediu exoneração do cargo de secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Solidário do Rio. Bittencourt confirma a manutenção da aliança, mas, que não será mais o vice na chapa. “Cogitaram o meu nome no início, mas nunca houve nada oficial. Pretendo tentar a reeleição para vereador. O PMDB continua no Governo Quaquá”, informou o parlamentar.
Segundo ele, o companheiro de chapa de Horta será o atual vice de Quaquá, Marcos Ribeiro, também petista. “O PT optou por uma chapa puro sangue. Ele não chegou a assumir como prefeito”, explicou Bittencourt.
Outro partido que votou unido pelo afastamento de Dilma e está na coligação de Horta é o Solidariedade (SD), que até o início deste mês estava inclinado a apoiar o pré-candidato a prefeito do DEM, Marcelo Delaroli. Embora a orientação nacional do SD seja de que em nenhuma cidade do Brasil a legenda deve estar com o PT, isso não ocorrerá em Maricá, segundo o presidente municipal da sigla, o vereador Adelson Pereira. Em sessão na Câmara de Vereadores no último dia 18, o parlamentar garantiu que no município é diferente e que o SD continuará na base de apoio a Quaquá. Horta tem ainda os apoios do PR, PTB, PTN e PC do B.

Permanência

O vereador Adailton Pereira da Costa Filho, o Bubute (PV) informou ontem que embora não tenha aprovado o apoio do partido a Delaroli, ele continua na legenda. Mas não garantiu que tentará a reeleição. “Já estou no quinto mandato e pedir voto a Delaroli é outra história”, disse.

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