Aprender inglês na rede pública de ensino virou uma realidade palpável no Brasil.
Em meio às milhares de críticas que as escolas públicas recebem em relação ao ensino das disciplinas da Educação Básica em terras brasileiras, o inglês permanece firme nas redes públicas do país. Professores vencem todas as dificuldades e promovem projetos de ensino criativos e bastante promissores. Antenados no que se refere à familiaridade dos alunos brasileiros com os avanços da tecnologia em geral, principalmente na área da comunicação, muitos docentes tornam as aulas mais modernas e dinâmicas, indo muito além da antiga leitura e métodos de ensino que impediam a interatividade e limitavam os processos de desenvolvimento da habilidade de conversação na língua inglesa.
Na capital do estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, professores estão usando a internet e as ferramentas tecnológicas de produção textual para motivar os estudantes do Ensino Fundamental. Além de escrever notícias na língua inglesa, os estudantes são orientados a responder a 5 perguntas de um texto jornalístico – what, when, who, where e why (o quê, quando, quem, onde e por que) – e a sala vira uma verdadeira redação, onde se cria postagens para sites e produções textuais para uso da própria instituição.
Nota da redação: indicamos a plataforma Preply, que reúne professores experts do mundo todo e permite ao aluno pesquisar e selecionar seu professor de inglês em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e em todos os demais estados do país. Acesse https://preply.com/pt/Salvador-BA/professores–ingl%C3%AAs e complete seu cadastro para começar a aprender o idioma mais influente do planeta.
Reformulação do aprendizado da língua inglesa
Este ano, professores brasileiros estão trabalhando na reformulação de um projeto que implementa o uso da tecnologia no aprendizado do idioma. Os alunos são desafiados a criar noticiários em inglês, com programas sobre temas diversos e previsão de tempo. A professora do Rio Grande do Sul, Marilene Bauer, diz que o projeto de ensino tem parceria com uma editora de conteúdo em língua inglesa e fez tanto sucesso que a Secretaria de Educação da região adotou o projeto de ensino para as séries iniciais. Para a professora, o inglês não deve ser visto como uma disciplina, como acontecia há meia década. É preciso aproximar o conteúdo do dia a dia do aluno através de coisas que fazem parte de seu universo – multimídia, gírias, viagens e tecnologia, por exemplo.
Na Bahia, o Colégio Municipal de Araçás utiliza em sala de aula todos os preceitos teóricos do dinamismo da aprendizagem. De acordo com os professores, esse processo faz com que os estudantes ganhem autonomia e se tornem protagonistas em seu aprendizado. Com essa metodologia, os alunos deixam de limitar o conteúdo somente às práticas em sala de aula, uma vez que eles fazem leituras prévias. Na hora da aula, eles sedimentam tudo o que leram e entenderam sobre o assunto. O professor não é mais aquele que vai passar tudo embrulhado de forma impessoal, mas aquele que vai pegar o que os alunos absorveram e trabalhar em sala de aula, a fim de iluminar ou enaltecer os fatos. O Brasil precisa de fluentes na língua inglesa e isso precisa avançar no currículo tradicional, com ênfase na parte gramatical para ajudar a valorizar a oralidade do aluno.
