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Maricá realiza homenagens no mês da Consciência Negra

Prefeitura de Maricá, através da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos Humanos e Participação Popular, e de sua Coordenadoria de Diversidade Racial, realizará nos próximos dias 18/11 (sexta-feira, das 9h às 22h) e 20/11 (domingo, das 16h às 22h), no Cinema Público Municipal Henfil, eventos comemorativos ao mês da Consciência Negra.

A programação terá exposição de fotos e artes plásticas, oficina de grafite, de tranças e turbantes, palestras e contação de histórias, entre outras ações. A abertura oficial será às 10h, seguida da palestra “A herança africana de Maricá”, proferida pela historiadora Renata Gama.

Na sequência, será feita oficina de língua Banto, mostrando a influência no português falado no Brasil e às 11h30 começam as mesas de palestras:
Lei 10.639, com Sandra Gurgel; Anemia Falciforme, com Marton e Luciane Vieira.
– Liberdade Religiosa – Basta de Intolerância Religiosa, com o pastor Oliver Goiano e a Ialorixá Rosinha de Oxum.

– Mulher Negra – Carolina Rocha

– Genocídio da Juventude Negra – Marcelo Monteiro

– A influência Africana na nossa culinária

Na parte da tarde será feita, a partir de 13h, uma homenagem aos que contribuíram para engrandecer a imagem do negro e da cultura afro brasileira em Maricá, seguida de feijoada com roda de samba e de apresentação de danças afro e percussão por parte de alunos de escolas municipais. Das 17h às 22h será a vez das atividades culturais, com capoeira, roda de rima hip-hop e de uma apresentação do projeto Sala Cult com o tema “Sou negro, soul Brasil”; com a Banda de Gigoga & Amigos da Cultura, da Escola de Samba União de Maricá e de um Baile Black. No domingo (20/11), a programação começa às 16h e vai até às 20h, com exposição de fotos e artes plásticas de negros e negras de Maricá, além de filme com debate (exibição do documentário); “Cais do Valongo Sangra da Terra”, do diretor Wavá de Carvalho).

História

O mês da Consciência Negra é celebrado em novembro, com feriado no dia 20, data de morte de Zumbi dos Palmares (20/11/1695), líder do quilombo de mesmo nome e símbolo da resistência contra a escravidão. O quilombo dos Palmares foi fundado em 1597, na Serra da Barriga (AL) e, organizado, cumpriu seu ideal de liberdade e cidadania. Em 1695, o bandeirante Domingos Jorge Velho comandou a expedição que assassinou Zumbi e destruiu completamente o quilombo. Trezentos anos depois, em 20/11/1995, a data passou a ser considerada feriado nacional. A Marcha Zumbi dos Palmares contra o racismo e pela igualdade e a vida, realizada naquele ano, reuniu milhares de afrodescendentes em Brasília para recuperar o ideal de Zumbi e resgatar um exemplo de luta e organização pela emancipação do povo brasileiro.

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