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Maricá: Fundo artificial próximo de virar realidade

O fundo artificial, projeto idealizado durante o governo Quaquá, poderá sair do papel mais rápido do que esperávamos. O projeto será retomado pelo atual prefeito, Fabiano Horta, no segundo semestre desse ano.

Seu antecessor, Washington Quaquá, que ficou no cargo até o final de 2016, foi quem deu ok para a compra, por parte da Prefeitura, de um projeto de arrecife artificial móvel para instalação em Barra de Maricá, com o objetivo de atenuar a força das ondas na beira da praia e formar uma arrebentação de alto nível para surf, com as ondas abrindo para os dois lados de forma tubular.

“Hoje o projeto está licitado e licenciado (licença prévia). A empresa vencedora da licitação, ABS Naval, aguarda contratação da Prefeitura. Esta, por sua vez, continua interessada em executar o projeto iniciado na administração anterior. Porém, as prioridades no momento são projetos na área de saúde pública. Nesse sentido, o secretário de planejamento nos comunicou que a Prefeitura de Maricá pretende retomar o projeto do recife artificial no segundo semestre, após a entrega de um hospital público e outras obras de infraestrutura importantes para a população de Marica”, disse, ao Ricosurf, Guilherme Aguiar, engenheiro costeiro que também é Presidente do Arpoador Surf Club e forecaster do Surfline no Brasil.

Guilherme desenvolveu esse projeto, que tem mais de 10 anos de pesquisa na área de Engenharia Costeira e Oceanográfica da COPPE/UFRJ, junto com Maurício Carvalho de Andrade.

Ao longo destes anos, foram feitos intensivos estudos em modelos numéricos (de ondas e hidrodinâmicos) e físicos para alcançar a forma e posicionamento ideais a fim de atender aos objetivos propostos. Também foram feitos estudos navais e geotécnicos para que a estrutura resista aos esforços solicitados pelo meio.A cidade de Maricá, na Região dos Lagos, tem um extenso litoral exposto às grandes ondulações de sul, que arrebentam de forma muito violenta próximo da praia. A estrutura projetada para Barra de Maricá terá 86 metros de comprimento por 64 metros de largura.

A tecnologia construtiva será totalmente diferente daquela utilizada na maioria dos projetos de fundos artificiais que deram errado no mundo, casos de Narrowneck (Gold Coast, Austrália) e Boscombe (Inglaterra) da empresa neozelandesa ASR.

Essa é uma tecnologia inovadora e 100% nacional, na qual a estrutura é constituída de tanques de flutuação que lhe permite ser facilmente removida e transportada para outros locais, inclusive podendo ser instalada em praias similares para realização de eventos.

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Um Comentário

  1. uma vergonha bilhões para o futebol e mais de 10 anos pra terminar uma rampinha simples em marica o brasil e uma vergonha

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