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Maricá: Moradores participam de curso de Capacitação em Produção Agroecológica

Produtores de Maricá participaram da primeira etapa do Curso de Capacitação em Produção Agroecológica realizado pela prefeitura em parceria com a Cooperativa de Trabalho em Assessoria a Empresas Sociais de Assentamentos da Reforma Agrária (Cooperar). Com o tema “Planejamento e implantação de Horta Agroecológica”, a primeira aula aconteceu no último sábado (18/11) e contou com a participação de 40 alunos. O projeto é uma parceria das secretarias de Agricultura, Pecuária e Pesca e Economia Solidária e a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar).

A teoria ficou por conta da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca que também falou sobre as propriedades da carne de jaca. Na Unidade Agroecológica no Manu Manoela, o grupo teve ensinamentos práticos.

Engenheira florestal da Cooperar, Patrícia Tavares, esclareceu sobre a proposta e eixos temáticos do curso. “Hoje começamos a trabalhar com planejamento e implantação das hortas. Também vamos fazer um modulo na fazendinha agroecológica em Seropédica que é uma referência para entender como funciona essa abordagem mais complexa da agroecologia. Vamos fazer um outro que é de produção de insumos para começar a plantar e selecionar o que quer comer. Nessa seleção há o processo de melhoramento genético”, explicou.

Segundo o prefeito Fabiano Horta, o maior objetivo do curso é aproximar essa relação do homem com a terra difundindo isso na cidade. “É preciso que nós enxerguemos a agroecologia na nossa vida, no cotidiano, no dia a dia. Esse reencontro do homem com a terra é o grande desafio. A terra tem muito a nos ensinar, os tempos da terra fazem bem pro corpo, pra saúde e pra mente”, disse.

José Orlando, presidente da Codemar, completou: “O projeto tem a escola agroecológica unida a uma horta comunitária e traz a comunidade local para ocupar áreas públicas ainda não destinadas pelo poder público com esse tipo de iniciativa, onde a própria população local consegue o sustento, renda e alimentação, usando áreas que são preparadas e com ensinamento que vem da agroescola”.

“A Prefeitura toda tem essa missão de desenvolver os mercados locais, a produção local tanto de alimentos orgânicos quanto de agroecológicos e desenvolver essa rede agroecológica”, resumiu Diego Zeidan, secretário de Economia Solidária.

Moradora de Itaipuaçu, Aline Dias (34 anos), contou que o curso vai ajudá-la tanto pessoal quanto profissionalmente. “Primeiro porque sou professora de Ciências e é uma ferramenta muito importante de aprendizado dentro da escola. E segundo, porque pretendo fazer uma horta no meu quintal já que esse sistema agro florestal pode ser feito num espaço pequeno com variedade de plantas”, justificou.

Luzimar de Moraes (54 anos) destacou a maneira certa de realizar o plantio. “Para aprender a melhor forma de plantar e de uma boa colheita só é possível com a capacitação. Eu quero plantar abóbora, melão, melancia, maracujá, pepino”, pontuou.

“E esse é um projeto que vem agregar para nossa comunidade uma condição de vida melhor, em termos de saúde. Nós vamos colher aqui alimentos saudáveis e uma socialização da comunidade, vai estar todo mundo participando. Fornecer alimentos saudáveis para escolas, creches. A proposta é essa”, esclareceu Valdeci Peres (42 anos), morador do Manu Manuela.

As próximas aulas acontecem nos dias 29/11 e 09/12.

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2 Comentários

  1. Na contra mão do desenvolvimento,ONDE MORA PERIGO para no futuro se tornara um caos.
    COM ÁREAS MAU INTENCIONADAS E OCUPADAS NO FUTURO.
    NO FUTURO VAI VIRAR CASO DE POLICIA COM ÁREAS remanejadas é INVADINDO LOTES.
    Da onde sai o dinheiro para SUSTENTAR essas secretarias.
    IMAGINEM O CUSTO TOTAL gasto com estas secretarias,DINHEIRO que poderia ser revertido em prioridades para o município QUE SE QUER NÃO TEM TRATAMENTO DE ESGOTO.
    PIOR ÁGUA PARA BEBER.
    SERIA COMO FAZER HORTA NO GRAMADO DO MARACANÁ

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