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Vereadores de Maricá querem audiência pública com comandante do batalhão para debater insegurança

A sessão na Câmara de Vereadores de Maricá desta segunda-feira (21) foi norteada mais uma vez pela questão da insegurança na cidade. Os vereadores relataram casos com aumento da criminalidade, como a perseguição da última sexta-feira (18) e do sequestro relâmpago sofrido pelo motorista do vereador Filippe Poubel (PSL), além dos diversos casos policiais que viraram rotina.

Indignados com a inércia do Governo do Estado com a cidade, vereadores querem marcar uma audiência pública com o comando do batalhão responsável por Maricá. Os vereadores querem saber porque não há aumento do policiamento na cidade, já que o RAS (Regime Adicional de Serviço) voltou e os policiais de Maricá estão sendo escalados para trabalhar em Niterói, que chegou a receber mais de dez viaturas novas enquanto Maricá recebeu apenas uma.

“Estou com a escala do RAS compulsório. Niterói tem de oito a 14 pontos por dia de RAS compulsório. Maricá tem dois. Depois que reclamamos, eles colocaram dois pontos. Vários policiais que trabalham na companhia de Maricá estão sendo escalados para trabalhar lá embaixo”, disse o vereador Fabrício Bittencourt (PTB).

Marcus Bambam informou que o ofício já foi feito. Rony Peterson sugeriu um encontro urgente. Aldair de Linda reclamou que os veículos da PM não têm rádio. ‘Fiquei assustado ao saber que os rádios da PM não funcionam aqui. Eles usam Whatsapp. Não funciona a comunicação entre os carros da polícia”.

Dr. Richard (PT) disse que Maricá não recebe prioridade na segurança pública. “Falar que não tem investimento em meio à intervenção. Uma viatura não faz verão”.

O vereador Frank Costa (Solidariedade) também pediu audiência pública. “O comandante já esteve aqui diversas vezes. Ele vem aqui conta a história de que não dá. Acho que temos que marcar uma audiência pública e chamar a população. Acho que esse comandante não percebe o aumento da violência”.

O vereador Felipe Auni corroborou com a ideia dos colegas. Aldair de Linda pediu que a Comissão de Segurança agilize a realização da audiência pública e que a população possa ser informada sobre o dia e que envie perguntas importantes e faça pressão para que o policiamento possa ser reforçado na cidade.

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