Maricá na lista de cidades com alto desenvolvimento humano
Maricá teve um incremento no seu IDHM de 47,12% nas últimas duas décadas, abaixo da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (32,81%). Com IDH alto, Maricá é a 6ª cidade com melhor qualidade de vida do Rio de Janeiro.
A cidade de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro, tem um alto índice de desenvolvimento urbano municipal (IDHM) segundo o estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Em 20 anos, a cidade saiu de 0,520 para 0,765.
Em comparação feita pelo ‘Maricá Info’, a cidade possui IDHM mais alto do que cidades como São Gonçalo, Japeri, Itaboraí e Saquarema. Niterói é a cidade com maior índice de desenvolvimento humano do Estado do Rio de Janeiro e a sétima no Brasil, com 0,837.
Educação: Pequeno aumento no nível de escolaridade em Maricá. (Foto: Marco Bechkert | Maricá Info)
O IDH dos municípios vai de 0 a 1 e considera indicadores de longevidade (saúde), renda e escolaridade (educação). Maricá, que tem 127.519 mil habitantes segundo dados do IBGE, tem índice de 0,765 e é considerada com IDHM alto.
No índice de longevidade, Maricá pontua 0,850. O índice também teve um aumento no que se refere à renda: 0,761 e obteve um crescimento brusco na área da Educação: de 0,494 no ano 2000, para 0,692 em 2010.
De acordo com o professor de geografia Rodrigo Coutinho, pode-se considerar o atual IDHM um bom índice para a cidade. “Devemos assegurar as possíveis causas, ao crescimento desordenado da cidade, perante as múltiplas questões estruturais.” Disse.
Ele ainda complementa, levando em conta cada indicar, como: Longevidade; Educação e Renda. “Podemos perceber a retificação de uma tendência demográfica maricaense, relativo à longevidade, oriunda dos migrantes metropolitanos, correspondentes do “novo” fenômeno de êxodo urbano. A renda demarca um “intermezzo”, pois a PEA (População Economicamente Ativa) maricaense se divide em múltiplas atividades, escapando de sua cidade também, devido a intensa fluidez em direção à metrópole nos horários clássicos, que configuram a caracterização da migração pendular. Além disso, a gama de aposentados, sequenciados dos que se esbarram no setor terciário formal-informal, e na – “em declínio” – construção civil.” Comentou.
SAÚDE: Maricá teve aumento na longevidade de seu povo.
Rodrigo ainda complementa falando da área em que atua, a educação. “Em relação à escolaridade (índice 0,692) um número interessante, que pode ser considerado o ‘calcanhar de Aquiles’ da cidade. Porém, considero coerente, visto o crescimento explosivo de suas periferias, advindos também como “transbordo demográfico metropolitano”, e ao mesmo tempo, na incapacidade – menos – de oferta, e sim ampliação da escolaridade da população, como a baixa possibilidade de acesso ao ensino superior.”
Maricaenses tem uma expectativa de vida de 75,99 anos, de acordo com o último senso do IBGE (2010). No ano 2000, a expectativa de vida ao nascer era de 69,51.
Para mais informações, acesse: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/perfil/marica_rj
90% de ruas sem asfalto, coleta de lixo irregular, falta de rede de esgoto e de águas pluviais na maioria dos bairros, hospital público em precárias condições de funcionamento, postos de saúde sem médicos e muitos escândalos envolvendo a administração pública, com suspeita de corrupção e desperdício de dinheiro público. Essa é a realidade de Maricá. Esse IDHM não significa nada no que diz respeito à qualidade de vida dos moradores deste lindo município. Esta é minha opinião.