Maricá perde força durante pausa e vê sonho chegar ao fim dentro de campo
Os últimos dois meses foram de intensa batalha fora das quatro linhas. O Maricá se viu penalizado pela escalação do atacante Felipe Zuca e só conseguiu reverter o quadro na última instância da Justiça Desportiva. Enquanto lutava nos tribunais, o elenco perdia força. Dentro de campo, após dois meses e meio sem atuar, ficou comprovado que o embalo não era mais o mesmo. Neste sábado (1º), o sonho do acesso chegou ao fim mesmo com a vitória sobre o Campos na semifinal da Série B2.
Dono de grande campanha e futebol vistoso até então, o Maricá esteve longe desse alto desempenho ao bater de frente com o Roxinho. Durante o tempo de inatividade, o time se manteve realizando jogos-treino, mas que não se mostraram suficientes para igualar forças contra um adversário que sobrou nas partes física, técnica e tática.
Peças importantes também não estiveram presentes na semifinal. Zuca, figura central da disputa na Justiça Desportiva, ficou sem contrato. Autor de 11 gols pela equipe durante a Terceirona Estadual, acabou de fora da competição no momento mais agudo.
Sem Zuca, a principal arma maricaense foi Paulinho Fernandes. O meia-atacante, grande condutor do time do Leste Fluminense, acabou sendo liberado dos treinamentos – por conta de problemas pessoais – que antecederam o duelo de ida contra o Campos. Sendo assim, iniciou no banco. No segundo jogo, retomou a titularidade, mas sem a efetividade de outros momentos.
Reação tardia
Com problemas de sobra e um período de inatividade a ser superado, o técnico Sorato mandou a campo, no jogo de ida, um time diferente. Novidades como Jackson, Badola e Pablo Luiz apareceram entre os titulares. A formação não deu certo. O Maricá se viu encurralado pelo Campos, perdeu por 2 a 0 e a situação se complicou para o encontro da volta.
No segundo duelo, o panorama até apresentou mudança, mas a reação foi tardia. Por mais que tenha promovido alterações na equipe, como a volta de Paulinho Fernandes, Sorato não conseguiu fazer seus atletas reviverem o grande futebol apresentado na maior parte do ano. O placar de 1 a 0, construído já na reta final do confronto, foi insuficiente.
Sem o tão sonhado acesso em mãos, resta ao Maricá unir forças e pensar em 2019. No ano que vem, a Terceirona será mais uma vez o desafio a ser encarado pela equipe.