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Vida difícil para os comerciantes do camelódromo de Maricá

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Os comerciantes do ‘Shopping Céu Aberto’, conhecido como o camelódromo de Maricá, estão passando dificuldades para trabalharem na localidade.

Além de não terem o apoio do governo municipal – mesmo estando no local destinado para os camelôs – eles estão correndo o risco de, a qualquer momento, serem despejados da localidade.

Eles sofrem com o vandalismo e o consumo de drogas durante à noite. Agora, para aliviar os problemas enfrentados, os comerciantes estão realizando reformas por conta própria, colocando coberturas metálicas para melhorar as condições de trabalho e atendimento ao público.

Camelôs do 'Shopping Céu Aberto' sofrem com falta de condições de trabalho. (Foto: João Henrique | Maricá Info)

Camelôs do ‘Shopping Céu Aberto’ sofrem com falta de condições de trabalho.
(Foto: João Henrique | Maricá Info)

Cada reforma pode chegar a custar entre R$800 e R$2000.

O outro lado

Enquanto isso, nas ruas do Centro da cidade os camelôs irregulares e legalizados ocupam as calçadas, obrigando pedestres a trafegarem no meio da rua. Eles funcionam lá há anos, sem nenhuma fiscalização. O único que bateu de frente foi o ex-delegado Alexandre Neto, mas foi trocado de cargo pouco tempo depois por ter feito um trabalho de organização dos comerciantes de rua do Centro da cidade.

Promessas

Em sua cartilha com promessas de campanha em 2008, o prefeito Washington Quaquá (PT) já afirmava que havia um projeto para a revitalização e reforma do lugar e que o valor, de R$300 mil, tinha sido conseguido pelo Deputado Federal Chico D’ángelo, também do PT. Porém, até o momento, cerca de cinco anos depois, nada foi feito para a tristeza dos comerciantes da localidade.

Camelôs tiveram que gastar cerca de R$1,5 mil em cada reforma. (Foto: João Henrique | Maricá Info)

Camelôs tiveram que gastar cerca de R$1,5 mil em cada reforma.
(Foto: João Henrique | Maricá Info)

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