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Dois são presos por venda ilegal de água em Maricá

Duas motosserras foram apreendidas e reservatórios de água destruídos. ‘Vamos continuar combatendo esses mafiosos da água’, diz Carlos Minc.

Dois homens foram presos nesta terça-feira (14) por por captação de água clandestina e venda ilegal de caminhões-pipa em maricá, no interior do Rio de Janeiro. Durante a operação, agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), encontraram cinco poços clandestinos e três pontos de captação ilegal de água foram lacrados.

Duas motosserras foram apreendidas por estar sem documentos de comprovação de compra. Além disso, dois reservatórios de armanezamento de água foram destruídos.

Os caminhões, que captavam e vendiam a água sem nota fiscal tiveram as suas atividades suspensas. A água estocada em cada caminhão era vendida por R$ 180. Na época de carnaval, segundo apuração dos agentes, sairia por mais de R$ 350.

Os responsáveis pelos caminhões-pipa, que estavam no local, Gustavo Ferreira Machado, 29 anos, e Nilton Gomes da Costa, 44 anos, foram autuados e conduzidos para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), para responder por crime ambiental.

Após resultado da analise biológica e físico-química, se for comprovado que a água comercializa é imprópria para consumo humano, os dois também serão responsabilizados por crime contra a saúde pública, conforme a Portaria 2419/11 do Ministério da Saúde. Poderão ainda ser multados em valor entre R$ 5 mil a R$ 1 milhão por comercializar substancias nocivas à saúde humana. A ação de hoje mobilizou 25 agentes, entre fiscais da Cicca, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Polícia Militar Ambiental.

Ao ser informado sobre o resultado da operação, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, disse ser intolerável a comercialização ilegal de água sem procedência adequada:

“A água contaminada é a primeira causa de mortalidade infantil. São as chamadas doenças de veiculação hídrica. A Cicca já realizou diversas operações, em Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Jacarepaguá, e agora na Região dos Lagos. Vamos continuar combatendo esses mafiosos da água”, afirmou Minc.a

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