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Hoje tem tributo ao poeta Cazuza em Maricá

Cazuza será homenageado nesta sexta-feira (21/03) no projeto Sala Cult  de Maricá. O cantor Ed Baiano, acompanhado da banda Amigos da Cultura, vai relembrar os grandes sucessos do artista a partir das 19h, em um show gratuito que acontece na Casa de Cultura (Praça Dr. Orlando de Barros Pimentel, no Centro). O evento é organizado pela Secretaria Municipal de Cultura e o público precisa chegar 30 minutos antes para garantir uma senha de acesso.

No repertório estão incluídos sucessos do Barão Vermelho (“Todo Amor Que Houver Nessa Vida”, “Pro Dia Nascer Feliz”, “Maior Abandonado”, “Beth Balanço”, entre outros) e da carreira solo, como “Ideologia”, “Brasil”, “Codinome Beija-Flor”, “Faz Parte do Meu Show”, “O Tempo Não Para”, “Exagerado”, “O Nosso Amor A Gente Inventa”, além de outras músicas que marcaram a carreira de Cazuza.

Influenciado por Jimi Hendrix, Rolling Stones, Led Zeppelin e Janis Joplin, as músicas de Cazuza misturavam baladas, blues e rock. Em apenas nove anos de carreira, ele deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Sua carreira começou em 1980, quando foi apresentado pelo amigo Léo Jaime aos demais integrantes do Barão Vermelho – Roberto Frejat (guitarra), com quem compôs a maioria de suas músicas, Dé (baixos), Maurício Barros (teclados) e Gutti Goffi (bateria).

O primeiro grande sucesso da banda foi com “Beth Balanço”, em 1983. Dois anos depois, o cantor decidiu abandonar o grupo e se aventurar em carreira solo com o álbum “Cazuza”. O repertório do disco é composto de parcerias com Ezequiel Neves, Leoni, Reinaldo Arias e Roberto Frejat. A bem-sucedida carreira solo teve cinco discos em quatro anos, shows mais bem elaborados e público cativo. O disco “Ideologia”, de 1987, falava de suas experiências com a perspectiva da morte, além de tocar em assuntos relacionados a questões sociais do país, uma preocupação constante no trabalho do compositor.

No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre aos 32 anos por um choque séptico causado pela AIDS. Após a morte do cantor, os pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza, em 1990, que tem o objetivo de proporcionar uma vida melhor a crianças soropositivas através de assistência à saúde, educação e lazer.

Idealizado pela Secretaria Municipal de Cultura, o projeto Sala Cult – uma das iniciativas de maior sucesso na cidade nos últimos tempos – oferece ao público todas as sextas-feiras acesso às várias formas de arte (música, teatro e poesia, por exemplo), incentivando o trabalho de artistas locais em homenagens a grandes nomes do país e do mundo.

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