Idoso sofre esperando atendimento médico em Maricá

A cena é de lamentar. Um idoso de 70 anos, com pneumonia e problemas cardíacos ficou por mais de 13 horas no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, o único hospital de Maricá. O idoso, identificado como Walter da Silva, ficou aguardando um leito para internação das 9h da manhã da última terça-feira (28) às 23h45, segundo familiares.
O problema da saúde não é de hoje e não é por falta de verbas, mas por ineficácia de gestão. Não há secretário (a) que dê jeito, já foram mais de 7 secretários de saúde desde a posse do atual prefeito Washington Quaquá (PT). A cidade ganharia também um novo hospital, mas por problemas com a vigilância sanitária e por erro no projeto, o Hospital Municipal Ernesto Che Guevara, que deveria ter sido construído às margens da rodovia Amaral Peixoto (RJ-106) próximo ao quartel dos Bombeiros, ainda não saiu do papel.

Enfim, em 2012 a cidade ganhou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã, construída pelo Governo do Estado e mantida pela prefeitura de Maricá. No começo: uma maravilha de atendimento, médicos disponíveis, pouca espera (cerca de 30~40 minutos). Agora, quem procura atendimento tem de torcer para ser atendido rapidamente, pois a média de espera é de mais de 3 horas para conseguir atendimento. O problema é ainda maior com pediatras, que sempre faltam aos plantões.

A falta de fiscalização dos vereadores da Câmara, principalmente do vereador Chiquinho (PT), que manda no hospital Conde Modesto Leal, segundo os funcionários, faz com que a saúde continue na UTI na cidade de Maricá. Outros vereadores nada fazem para fiscalizar e cobrar a falta de médicos, demora no atendimento e de problemas de gestão.