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G.R.E.S União de Maricá realizará final de concurso para escolher samba nesta sexta-feira (6)

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Falta bem pouco para a mais nova escola de samba de Maricá, a Unidos de Maricá, escolher o seu samba para o carnaval 2016. No último sábado aconteceu mais uma eliminatória do concurso e na próxima sexta-feira (6) acontece a final.

Com o enredo “Da reconstrução, a evolução com união”, os compositores que estão na disputa são: Claudinho Guimarães; Pedro Ponte Preta, Jacaré, Pedro Ivo, Roberto e William da Van; Renatinho da Oficina, Dominguinhos do Estácio, Gilberto Gomes, Marcinho Família, Arthur Miguel, Sergio Joca e Carlão do Caranguejo; e Jorge Aila, Mestre Dudu, Luizão das Flores e Jorge Preguiça. Vários desses nomes estiveram presentes na última eliminatória, realizada na quadra Leonel de Moura Brizola, no bairro Flamengo.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira da União de Maricá. (foto: Paulo Polônio)

Casal de mestre-sala e porta-bandeira da União de Maricá. (foto: Paulo Polônio)

Presidida por Mauro Ramos, mais conhecido como Mauro Alemão, a GRES União de Maricá foi fundada em maio deste ano e irá desfilar no Carnaval 2016 pelo Grupo C, animando os foliões na Estrada Intendente de Magalhães, no Rio de Janeiro.

Confira a sinopse do enredo:

"Paira em pupilas, de variáveis determinantes

Olhar do encanto

Evolução de espaço,em harmonia

Jorram beleza incontestável do viver

Dos elementos o sopro e a brisa,

Desnudam fios, conduzindo a o natural

Busca-se o entender do respeito dos sábios nativos

A preservação da raiz, das nascentes

Sou parte deste mundo

Evolução das espécies

Em diagramas se desenha o restante que se vê

Da Soberana Natureza

Matas ainda nativas?!

Damas raras ‘Laélia tenebrosa”

Correndo asas de inúmeras proporções

Deitam em bromélias

Como concerto de joaninhas em folhas

Paralelas as marchas de operárias e famílias pegajosas

Busco conhecer em noite de formosa beleza

Em volta luzes naturais

Ao passar idas e idas

Gaia, que encarna todas as forças da natureza

Mostra ao naturalista

Que de pouco o homem

Extraiu seus conceitos

O ser supremo que se acha

Deixando as terras devoradas

Que com resistência perpetuam

O homem ‘civilizado’

Invade o seu mundo

Florestasde aço

Nas águas que purificam

Se matam com poluentes

Na terra que somente se colhe

Vai cavando sua própria extinção

E no buscar do recompor

A contemplação do homem

Saboreando da simples essência da vida

De asas industriais

Imitando o que o natural já se tem

E vai, em busca do voar dos pássaros para sentir

A contemplação

Trilha-se por caminhos que somente ela o deixa

E por cipós sobe aos topos sem agressões

Reconstruir a natureza

É emergir de dentro de si

Reconstrução do pensamento

Momento de substituição

Energia obtida de matrizes

Por fontes renováveis

Energia verde e amarela

Das correntes marítimas

E das marés

Obrigações a cumprir

Sozinho não somos nada

Reconstruir nosso lar

E lapede, pede; suplica

Salve amigos do verde

Salve os homens de pulsante batalha

Dos encantos da Costa do Sol mostra seu respeito

Progresso é sustentabilidade

Imortalizar saberes do ‘ambientalista’"

 

Autor: Luciano Moreira (Carnavalesco)

Orientação / Supervisão textual: Valdeci de Oliveira Gregório Júnior

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