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12ª BPM em Niterói instala grades

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Devido a ameaça de manifestação por parte de familiares dos policiais militares, foram instaladas nesta quinta-feira (9) grades na frente do 12º BPM (Niterói), no centro da cidade. Segundo o comandante do Batalhão, coronel Marcio Rocha, a medida preventiva é para garantir a integridade das instalações.

Sem uma convocação formal, um convite pelas redes sociais foi amplamente divulgado para um ato em prol dos policiais, com início marcado para às 6h desta sexta-feira. Se no 12º BPM grades foram colocadas, no 7º BPM (São Gonçalo) a medida não aconteceu, mas o comando não descarta o protesto.

“Esta manifestação está sendo produzida por familiares e amigos de policiais, seguindo o que está acontecendo no Espírito Santo. Eles querem reivindicar melhorias no trabalho, mas o serviço da polícia permanecerá normal e vamos monitorar essa situação”, explicou o coronel Ruy França, comandante do 7º BPM.

Segundo o coronel Fernando Belo, presidente da Associação de Oficiais Militares Estaduais do Rio de Janeiro, as manifestações podem ocorrer, mas de forma independente.

“Não há uma convocação oficial por nossa parte. Se acontecer, será por parte de amigos e familiares. Só pedimos para que a manifestação, que é legítima, não seja de forma baderneira”, concluiu.

Estado – O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, solicitou ao Governo Federal para que deixe a Força Nacional de Segurança de sobreaviso caso ocorra uma paralisação de policiais militares no Estado. O pedido foi feito devido aos boatos que estão sendo divulgados nas redes sociais sobre uma greve geral, assim como está acontecendo no Espírito Santo.

Os boatos divulgados relatavam uma possível greve da Polícia Militar nesta sexta-feira. Porém, os agentes negaram a informação, destacando que uma paralisação traria consequências graves para a população.

De acordo com a assessoria de imprensa da PM, os comandantes das unidades estão conscientizando seus policiais sobre os males incalculáveis e irreparáveis que a ausência do serviço essencial prestado pela instituição causaria à sociedade, incluindo suas próprias famílias. Ainda em nota, a polícia informou que “houve uma reunião com os representantes de associações de classe para debater o contexto de um paralisação e houve assim um consenso do absurdo que seria esta situação”.

Matéria: Mariana Assumpção / O Fluminense

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