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Maricá: Reforma da Previdência é tema de debate entre deputadas

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Cerca de 100 pessoas participaram de um debate sobre a Reforma da Previdência na tarde desta segunda-feira (27), no Centro de Esportes Unificado (CEU), na Mumbuca, em Maricá. A deputada federal, Jandira Feghali (PCdoB) junto com a deputada estadual, Rosângela Zeidan (PT) debateram quais mudanças ocorrerão a partir da aprovação da Reforma da Previdência. O presidente do PCdoB em Maricá, Alan Novaes, e o diretor estadual do partido, Romário Galvão, também participaram da mesa de debate.

Na plateia, presidentes de partidos, lideranças comunitárias, representantes de movimentos sociais como União Brasileira de Mulheres (UBM), União dos Negros e Negras Pela Igualdade (Unegro), União da Juventude Socialista, entre outros lotaram o auditório.
Jandira apontou as mudanças que ocorrerão com a aprovação da reforma. Para a deputada, a reforma traz duas significativas alterações: a primeira é a exclusão dos mais pobres da Previdência e a segunda é a ampliação da Previdência Privada.

“Para os já aposentados, haverá redução no valor dos benefícios. Estamos querendo derrotar totalmente essa reforma. Tenho debatido e falado com a população sobre isso para que eles entendam o que é a Reforma. Estamos nos mobilizando. A população tem ainda o mês de abril para entender e lutar. De fato, se essas reforma passar é o começo do fim da Seguridade Social e da Previdência Pública brasileira”, disse.

Se aprovada, a Reforma da Previdência poderá alterar alguns direitos trabalhistas conquistados em 1943. Dentre as principais alterações a idade mínima de 65 anos para requerer aposentadoria tanto para homem quanto para mulher, elevando o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos.

“Essa reforma é um filme de terror na sexta-feira 13. É o sucateamento da previdência e a manutenção dos interesses dos banqueiros deste país. É um massacre da classe trabalhadora pra criar o subemprego. Os trabalhadores só vão se aposentar à beira da morte. A gente não vai ter nossos direitos no fim da vida” afirma a deputada Rosângela Zeidan.

A medida ainda faz com que o contribuinte do INSS contribua por 49 anos para se aposentar com o valor integral do benefício. A reforma não atingirá os brasileiros que já se aposentaram, apenas os que ainda estão ativos.

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