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Alunos de Maricá apresentam resultado final do Fórum Ciência e Sociedade 2018

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Encerrando as atividades do Fórum Ciência e Sociedade 2018, que trata de questões da arboviroses (doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika, febre Chikungunya e febre amarela), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Comunicações promoveu na quarta e quinta-feira (28 e 29/11) uma roda de debates com especialistas no assunto. O encontro aconteceu no sítio Costela Fogo no Chão, em Espraiado, e reuniu cerca de 60 alunos das escolas municiais que apresentaram o resultado final do que foi observado durante o período de seis meses de execução do projeto. Ao final do debate, foi exibido o documentário “Arbovirose Conhecimento e Prevenção”, produzido pela própria equipe da secretaria.

Ao longo do processo, os estudantes das escolas João Monteiro (Itaipuaçu), Darcy Ribeiro (Inoã) e do Instituto Federal Fluminense – IFF Fluminense Campus Avançado (Centro) fizeram um reconhecimento do território no entorno das unidades onde estudam em Maricá, mapearam os pontos considerados críticos no município, entrevistaram moradores, agentes de saúde, conheceram o sistema lagunar, as Unidades de Conservação e a estrutura sanitária da cidade. Ao fim, será redigida pelos próprios alunos, sob a supervisão dos técnicos da Fiocruz, uma carta apontando as observações para ser entregue aos secretários e prefeito Fabiano Horta.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Sérgio Mesquita, destacou o aprendizado adquirido pelos alunos durante o processo que aconteceu dentro do seu próprio território. Em sua opinião, conseguir fazer com que os alunos apontem os problemas existentes e deem soluções para tais, é extremamente enriquecedor. “O grande lance desse projeto é a questão da territorialidade. Esses alunos, sabendo onde está pisando, eles sabem o que precisa fazer para melhorar. Essa é a importância do projeto”, disse.

Maurício Monken, professor-pesquisador da escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz, se surpreendeu com a entrega desses jovens durante as etapas do projeto. “Essas crianças sabem, têm a mente aberta para absorver tudo o que estão vendo, têm propostas e estão dispostas a apreender. Isso se deve não só ao jovem, mas também ao setor público dando as condições, e isso nós temos visto”, avaliou o professor.

Aluna do 9° ano da Escola Municipal Darcy Ribeiro, Sara Maria Tibúrcio, de 17 anos, gostou de ter participado da experiência e disse que vai aproveitar o aprendizado adquirido para seguir carreira na área ambiental. “Para mim, foi muito interessante porque sempre tive interesse em estudar isso. Ano que vem vou fazer a prova de Biomedicina da Fiocruz. Aprender mais sobre o mosquito, sobre o meio ambiente e sobre como estão sendo tratadas as lagoas, foi essencial”, contou a jovem entusiasmada.

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