Maricá tem 26 km de ciclovia e pretende estender malha cicloviária do Centro à São José
Todos os dias milhares de moradores, visitantes e turistas utilizam a bicicleta para se locomover nas vias de Maricá. Meio de transporte tradicional nas cidades pequenas, ganhou especial importância nos últimos anos, com a Prefeitura investindo pesado no seu ordenamento com a ampliação do mapa cicloviário. O resultado é visível: são 26,1 km de ciclovias, ciclofaixas e espaços comuns para ciclistas e pedestres que além de interligar os bairros da cidade tem como principal objetivo proporcionar para a população acessibilidade, mobilidade e segurança.
Do Centro à Barra de Maricá são quase 9 km de faixa destinada exclusivamente a ciclistas ou em vias compartilhas com pedestres. O percurso, todo sinalizado seguindo as normas, com tachões e pintura vermelha que identifica o local para bicicletas, inicia na Rua Barão de Inoã, próximo a ponte da Mumbuca, e segue pela Rua Álvares de Castro, passando pela Igreja Matriz, Prefeitura, fórum, orla de Araçatiba, Avenida Ivan Mundin e orla Zé Garoto (Boqueirão) até a Avenida João Saldanha com a Rua 13, na Barra de Maricá.
Ciclistas e pedestres que passam frequentemente por esses locais aprovam e comemoraram a iniciativa. Pedalando pela orla da Lagoa de Araçatiba, o porteiro Carlos Alberto, de 58 anos, afirmou que é impossível não perceber o investimento da Prefeitura em espaços destinados aos ciclistas. “Eu adoro pedalar, já faço isso há 30 anos e nunca vi tanto investimento em ciclofaixas e ciclovias em Maricá como na gestão atual”, disse Carlos. “Que esse trabalho chegue a outros bairros, pois é mais uma segurança para o ciclista”, disse.
Para o aposentado Jair José, de 62 anos, morador da Barra de Maricá, pedalar é uma atividade diária. “Essa ciclovia aqui no bairro foi a melhor coisa que já aconteceu. Eu pedalo o dia todo. Faço tudo de bicicleta e agora me sinto muito mais seguro. E, não sou só eu. Motoristas, ciclistas, pedestres, todo mundo está satisfeito. Antes era muito perigoso, os carros esbarravam na gente e isso era um risco grande e agora é uma tranquilidade, qualquer horário que você passar por aqui vai encontrar alguém pedalando”, ressaltou.
Da Barra a Ponta Negra são 17,5 km de ciclofaixa
E não para por ai. O investimento da Prefeitura chegou até a RJ-114, em Ubatiba, em trecho, que já está pronto, e que segue até a RJ-106, no Flamengo (num percurso de 1,3 km), bairro esse, que em breve terá uma ciclofaixa o interligando com Centro da cidade. Atualmente, as equipes da Secretaria de Segurança, Ordem Pública e Trânsito instalam ciclofaixas de São José do Imbassaí a Mumbuca.
Outra obra da Prefeitura já em andamento refere-se a ciclofaixa que liga a Barra de Maricá, da Avenida Maysa, após a Rua 13, a Ponta Negra num trecho de 17,5 km. Construída há 3 anos a via está sendo completamente remodelada ao padrão executado em outros bairros e com isso atenderá melhor a população e principalmente aos apaixonados por bicicletas.
Na opinião do açougueiro Sirlei Cabral, de 58 anos, morador da Divinéia, que pedalava pelo calçadão da Avenida João Saldanha, na Barra, o investimento em ciclofaixas evidencia a preocupação da Prefeitura com a segurança de moradores e visitantes. “Eu pedalo todos os dias, normalmente as 5h da manhã já estou pedalando e te digo o que foi feito aqui é uma espera de mais de 40 anos“, revelou. “No que se refere a segurança não dá nem para comparar. Desde que essa ciclovia foi inaugurada que não tivemos mais nenhum caso de atropelamento aqui na via”, frisou Sirlei.
Segundo o técnico de manutenção Osmar Tervas, de 60 anos, a segurança e a tranquilidade de trafegar pelas vias é o melhor retorno deste tipo de investimento. “Moradores de vários lugares como Barra, Cordeirinho e Centro estão se sentindo muito mais seguros. Eu, por exemplo, estou sempre na ciclovia, seja para ir a padaria ou a qualquer outro lugar“, completou. “Qualquer ciclista que você perguntar vai dizer que está satisfeito e não é só gente de Maricá, pois tenho amigos de Niterói e São Gonçalo que vem pedalar aqui e só elogiam. Inclusive me perguntam se sei de casa para alugar”, concluiu Osmar.