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CPI do Natal Imperial investiga uso de barracas da prefeitura em Maricá

Da Tribuna de Petrópolis – Com a reunião desta terça-feira (2), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal espera esclarecer dúvidas sobre a confecção das barracas tipo quiosques que foram usadas no Natal Imperial. Os vereadores da CPI querem saber se as barracas da Bauernfest, que segundo o representante da empresa VACC Indústria, Comércio e Serviço foram todas reformadas, foram usadas no Natal de Maricá, onde a empresa também prestou o mesmo serviço.

Para o vereador Leandro Azevedo (PSD), presidente da CPI, este é um assunto que precisa ficar esclarecido, pois as barracas tipo quiosques pertencem à prefeitura e sempre foram usadas na Bauernfest, como ocorreu no ano passado. Para ele, é estranho que seis meses depois, como afirmou o diretor da VACC, Vinicius Barbosa, as barracas fossem sucatas que ele reformou e então foram utilizadas no Natal Imperial.

Vinicius Barbosa afirmou que as barracas da prefeitura não foram usadas em Maricá e que, para lá, foram todas confeccionadas. No entanto, ele não soube explicar por que uma nota da empresa MEI, Mônica de Abreu Stumpf, cobra por serviços prestados para VACC em Petrópolis e em Maricá. A nota de cobrança, no entanto, conforme apurou a CPI, consta do processo da VACC com a prefeitura conforme autentifica o sistema Sigiss.
Para os vereadores, essa situação é estranha, pois se é uma nota de cobrança da empresa MEI, Mônica de Abreu Stumpf para a empresa VACC, por que está no processo de prestação de serviço da VACC com a prefeitura? Ainda de acordo com a CPI, a empresa Mônica foi contratada pela VACC para confecção, instalação e desmontagem da ornamentação para o Natal Imperial 2018 de Petrópolis e para o Natal de Maricá.

O valor do contrato entre as duas empresas foi de R$ 280 mil para confecção de 20 barracas, um coreto, um palco completo pequeno, um palco externo grande, 12 barracas pequenas e quatro carros alegóricos para Petrópolis. A empresa Mônica realizou ainda o serviço de construção de 16 barracas, um pórtico e um coreto para Maricá. A CPI vai se reunir na terça-feira (2) às 13h30, quando vai ouvir a senhora Mônica de Abreu Stumpf e esclarecer alguns fatos sobre a confecção das barracas e outros materiais do Natal Imperial.“Muita coisa ainda está sem resposta. Vamos seguir nessa apuração, deixando claro que não somos contra o evento e queremos que ele cresça e seja realizado todos os anos, porém, de forma responsável e transparente, sem gastos absurdos”, frisa o presidente da CPI, vereador Leandro Azevedo, que lamentou mais uma vez declarações que tentam desqualificar o trabalho da comissão, lembrando que fiscalizar é uma prerrogativa do vereador e do Poder Legislativo.

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