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‘Temos que estar preparados para uma crise de seis meses’, diz Witzel

Witzel, o primeiro governador a endurecer nas medidas de prevenção à Covid-19, afirma que outras, até mais radicais, estão em estudo. A restrição do transporte de massa ao essencial e o confinamento domiciliar, com controle de circulação de pessoas nas ruas usando até QR Code, são algumas delas.

Na área econômica, ele analisa a suspensão por 60 dias de cobranças de contas de água, luz, gás e telefonia. Também quer postergar o primeiro pagamento do regime de recuperação — resta saber se o presidente Jair Bolsonaro vai aceitar. “Ninguém está satisfeito com o governo federal”, alfineta.

“Todos os estados terão que tomar medidas de ajuste fiscal. Vamos ter que racionalizar o dinheiro da nação, que não pode ficar represado. Hoje existem R$ 200 bilhões em fundos constitucionais e mais de R$ 300 bilhões em reservas cambiais. Precisamos usar esses recursos senão várias empresas vão quebrar. Não estamos falando de uma crise de 30 dias. Estamos falando de uma crise de seis meses. Os Estados Unidos estão colocando US$ 1 trilhão na economia. Quanto o governo federal vai colocar?”, completou o governador.

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