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Maricá (RJ) gerou mais empregos do que demissões durante a pandemia

De acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pelo governo federal, que foram divulgados na última terça-feira (28/07): de janeiro a junho, Maricá registrou 0,28% mais vagas formais – apenas em junho, foram 150 admissões a mais que demissões, uma variação positiva de 0,83%.

Segundo a prefeitura, esses números se dão devido aos esforços do poder público para garantir as vagas no município, como o Programa de Amparo ao Emprego (PAE), em que a prefeitura paga um salário mínimo para cada funcionário mantido pela empresa cadastrada no programa.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Maricá, Magnum Amado, os números podem parecer tímidos, mas devem ser analisados num contexto de desaceleração da economia nacional – o país perdeu cerca de 1,2 milhão de vagas formais no primeiro semestre e local: “Em municípios vizinhos, o resultado é bem pior. Niterói registrou queda de 5,34% no estoque de empregos formais, e em São Gonçalo foram 4,87% menos vagas”, detalhou.

“Tivemos um resultado negativo no Caged em abril, quando o cenário ainda era de incerteza quanto à política econômica do país, e os programas de nosso município estavam sendo formulados e lançados. Os resultados desses programas – de Amparo ao Trabalhador (PAT) e ao Emprego (PAE), o Fomenta Maricá – apareceram nos meses seguintes, com a reversão de um quadro de demissões”, explica Magnum, que destaca ainda o aspecto social dos bons números municipais.

“O pacote de medidas de suporte econômico foi formulado também como apoio às medidas de saúde pública, para assegurar que a população maricaense pudesse cumprir o isolamento ao garantir o emprego e a renda das pessoas”, completa.

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