A técnica de enfermagem, Lenilza Correa da Silva, de 64 anos, que trabalha como técnica de enfermagem no Hospital Municipal Conde modesto Leal, no Centro de Maricá (RJ), foi a primeira pessoa a receber a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus no município.
A vacinação simbólica está acontecendo nesta terça-feira (19) na parte externa do Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara. A unidade hospitalar foi aberta especialmente para tratar pacientes com Covid-19, às margens da RJ-106 em São José do Imbassaí.
Nesta primeira etapa serão aplicadas 2.035 doses para os grupos prioritários, idosos acima de 75 anos que estão em asilos (86 doses), indígenas que vivem em aldeias (44), pessoas que não tem família e estão em instituições que ficam no estado (6) e profissionais da área de Saúde que atuam na linha de frente (1.899). Cada grupo vai receber suas doses ‘in loco’, ou seja, as equipes de vacinação irão aos asilos, às aldeias indígenas e às unidades de Saúde.
A Prefeitura já tem um plano montado para o início da vacinação, mas alerta que não haverá imunização em postos de Saúde. “Como vimos, não haverá vacinas para todos agora, nem mesmo para os grupos prioritários. Portanto, não é preciso agonia, nem corrida aos postos de saúde”, destaca a secretária municipal de Saúde, Simone Costa.
A quantidade de doses foi estipulada pelo Ministério da Saúde e Maricá vai receber o correspondente a 0,88% do total de vacinas CoronaVac enviadas ao estado do Rio de Janeiro – produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com a fabricante chinesa SinoVac.
Vale lembrar que o município havia assinado memorando de entendimento com o Butantan solicitando um total de 440 mil doses da vacina, para a aplicação em duas etapas. Mas o Ministério da Saúde fechou contrato de exclusividade e o instituto então cancelou todos os acordos feitos com os municípios, entre eles o de Maricá.
