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Maricá: Praça agroecológica sofre ataque de vândalos na madrugada

A horta da praça agroecológica de Maricá, que fica em Araçatiba, foi alvo de vândalos na madrugada da segunda-feira (29/03). O local é a primeira e única praça agroecológica comunitária no município e doa alimentos para moradores e turistas. Os vândalos destruíram toda a plantação de melancia japonesa do local.

Os funcionários do projeto Cooperar e da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Secapp) levaram horas até que o local voltasse às características originais e todas as melancias danificadas fossem removidas.

“A degradação da praça é uma pena, ela está servindo de referência para vários municípios e que serviu de referência para as próximas praças agroecológicas em Itaipuaçu (na Rua 66) e em Ponta Negra (próximo à ponte nova)”, comentou o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca Júlio Carolino, assegurando que a horta irá passar por um novo planejamento. “A praça contém várias culturas, funciona como um laboratório que ensina sobre o plantio, doa mudas e hortaliças. Por isso estamos pensando em uma reforma onde poderemos minimizar esses ataques às plantas”, completa o secretário.

Para o técnico de agropecuária, Aguinaldo Marinho, a praça é um exemplo de como espaços de pequeno plantio como este, podem ser criados na casa das pessoas. “Esta é uma praça ímpar, um lugar simples, mas de um valor imensurável. Quando vem atos como esse ficamos extremamente revoltados e tristes”, pontuou.

O espaço foi inaugurado no dia 14 de agosto de 2020 e contém 36 canteiros, sendo um voltado para portadores de deficiência, onde estão plantadas desde hortaliças até plantas medicinais, ornamentais e aromáticas. No centro do local, que tem cerca de 2 mil metros quadrados, agrônomos e técnicos agrícolas fornecem instruções a quem visitar e quem quer levar mudas para casa.

“Não é a primeira vez que depredam alimentos da horta comunitária, já destruíram berinjelas, girassóis, pimenta, aipim, banana e mamão. Plantamos tudo com muito carinho para a população e tem gente que estraga”, falou Adriana Batista, 55 anos, trabalhadora de campo no projeto Cooperar.

A praça serviu como base para projetos em outros municípios, como o de Pará de Minas, em Minas Gerais, que enviou o secretário de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, José Hermano Franco para conhecer o funcionamento da área. Também o secretário de Agricultura de Itaboraí, Abílio Pereira, esteve no local com objetivo de implantar um modelo semelhante no seu município.

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