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Racha político pode dividir grupo governista em Maricá

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O prefeito Fabiano Horta (PT), reeleito com a maioria esmagadora de votos, surfa em uma onda de popularidade principalmente pelos programas sociais, muitos deles iniciados no governo do seu antecessor Washigton Quaquá (PT).

Mas essa tranquilidade no cenário político pode começar a mudar com um possível racha entre o grupo político que governa Maricá há mais de 12 anos.

O braço direito do atual prefeito Fabiano Horta já tem nome lançado na cidade como candidato a Deputado Estadual nas eleições de 2022. Renato Machado, atual presidente da Somar, tem grande apoio dos vereadores de Maricá e tem publicado em suas redes sociais as suas andanças pelo Estado do Rio, mostrando um pouco dos possíveis apoios que pode ter em sua futura campanha.

Por outro lado, Quaquá quer fortalecer sua dominância na região, podendo concorrer ao Senado Federal caso não esteja impedido pela Justiça Eleitoral. Mas para isso envolveria apoiar, por exemplo, Guilherme Delaroli (irmão do prefeito de Itaboraí Marcelo Delaroli), para Deputado Estadual, o que poderia dividir votos em Maricá com Renato Machado.

Zeidan, atualmente Deputada Estadual, poderia concorrer a uma vaga de Deputada Federal, mas seu nome encontra forte resistência entre diversos vereadores da base governista.

PT em risco

Isso coloca em risco toda a estrutura do PT do Estado do Rio, já que Maricá sendo a única prefeitura comandada pelo Partido dos Trabalhadores, emprega políticos derrotados de diversas cidades, como o Secretário Igor Sardinha, que disputou a prefeitura de Macaé e perdeu; Dimas Gadelha (candidato derrotado em São Gonçalo) e Celso Pansera (não reeleito como Deputado Federal), entre outros nomes.

Sucessão em Maricá

Uma das disputas políticas em jogo é a sucessão ao prefeito Fabiano Horta, que tem como seu vice-prefeito Diego Zeidan. O nome que circula na cidade para a sucessão é de Renato Machado, que ainda não teve seu nome testado nas urnas e poderia se cacifar com uma forte votação para Deputado Estadual em 2022. Caso divida votos com outro candidato apoiado por parte do grupo, o nome de Renato não ganharia tanta força e a disputa pela sucessão continuaria mais acirrada.

PT + Delaroli

Segundo informações vindas de Itaboraí, outra possibilidade seria um racha entre o PT de Quaquá e os Delarolis que lá estão. De acordo com o jornal GBNews, as coisas não andam boas entre o prefeito Marcelo Delaroli e o seu vice Lourival Casula. Uma das maiores rusgas teria sido o anúncio da Moeda Social Pedra Bonita, baseada na Moeda Mumbuca de Maricá. Delaroli não teria dado espaço para seu vice – que teria elaborado o projeto – anunciar o feito inédito para Itaboraí. Com isso, o PT poderia abandonar o governo e entregar os cargos.

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Parceria entre Quaquá, Casula e Delaroli venceu a disputa pela Prefeitura de Itaboraí.

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