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Maricá: Pastor preso por falso testemunho no caso da morte de Robson Giorno é exonerado da prefeitura

O pastor Davi Rezeno Gomes, preso por prestar falso testemunho como testemunha na investigação do assassinato do jornalista e empresário Robson Giorno, foi exonerado de seu cargo na Prefeitura de Maricá.

Rezeno trabalhava na Secretaria de Saúde, mais precisamente na parte de Vigilância Sanitária, e teve seu nome desvinculado nesta sexta-feira (21/10), logo após a sua prisão. Vale lembrar que ele já foi Secretário de Assuntos Religiosos na Prefeitura de Maricá.

Há pouco mais de uma semana, a Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá ouviu diversas testemunhas, realizando até acareações para confrontar as informações prestadas pelos depoentes. A prisão de Davi Rezeno, veiculada incialmente pelo Extra, mexeu com o cenário político de Maricá.

O ex-prefeito e Deputado Federal Eleito Washington Quaquá (PT) publicou em seu perfil no facebook que não compactua com assassinos. “Se há alguém nessa cidade que vem cobrando desde o início a apuração, a identificação, o julgamento e a prisão dos culpados do brutal assassinato de Giorno; Romário, o vereador Ismael e seu filho sou eu.” Escreveu Quaquá.

Assassinato de Giorno

O jornalista e empresário Robson Giorno foi assassinato brutalmente na porta de sua residência, na Avenida Prefeito Ivan Mundin no dia 25 de maio de 2019. Na época, Giorno havia comprado um veículo blindado e já estava recebendo ameaças. Mas a quadrilha envolvida traçou um plano para assassina-lo enquanto ele estivesse fora de seu carro. A investigação segue em segredo de justiça.

Morte de Romário Barros

Em 18 de junho de 2019, o jornalista Romário Barros, criador do ‘Lei Seca Maricá’, foi vítima de um homicídio ao voltar de uma caminhada na orla de Araçatiba. Ele entrou no carro e foi surpreendido por um homem que abriu a porta do motorista e disparou no jornalista.

Morte do vereador Ismael Breve e seu filho Tiago André

Mais dois casos de assassinatos chocaram Maricá em 2019, ano mais sangrento no meio político. O vereador Ismael Breve e seu filho Tiago André Marins foram mortos dentro da residência no bairro Zacarias. Ismael era conhecido por ser um grande amigo de todos na cidade, não tendo nenhuma desavença política.

A DH investiga, também, se há conexões entre todos estes crimes ocorridos em 2019.

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