Com uma área de 361 km², o município de Maricá tem uma média de incidência de mil raios por ano, segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Em relação às outras cidades do Estado do Rio, Maricá ocupa apenas a 61ª posição entre os municípios com maior incidência de raios. Niterói, município vizinho, tem uma concentração maior, figurando a 46ª posição no ‘ranking’ estadual.
As descargas elétricas na atmosfera causam prejuízos financeiros devido à falta de infraestrutura como para-raios e também podem causar mortes. O Brasil é o país em que mais há esse tipo de fenômeno natural, registrando mais de 78 milhões de raios por ano.
Durante a primavera e o verão os raios são mais frequentes devido aos temporais. No último temporal, estima-se que por volta de 200 raios tenham caído em solo maricaense, causando queda de árvores e interrupção no fornecimento de energia elétrica.
Durante temporais com raios evite ficar próximo à árvores e em locais descobertos como um campo, pois o raio pode atingir o ponto mais alto (no caso de área descampada uma pessoa), numa árvore atingi-la e causar descarga elétrica nas pessoas devido à condutibilidade pelo tronco até as raízes, energizando todo o solo. Carros são mais seguros para se proteger de raios devido aos pneus, feitos de borracha, serem isolantes.
Como se formam os raios?
Os raios são formados pela existência de cargas elétricas opostas entre dois centros de cargas (dentro de uma mesma nuvem, entre uma nuvem e o solo, entre uma nuvem e outra ou entre uma nuvem e o céu ao redor), causando uma atração muito forte, rompendo a capacidade de isolamento do ar.
Com isso, há um rápido movimento de elétrons do ar de um lugar para outro. Os elétrons movem-se tão rapidamente que fazem o ar ao seu redor se iluminar (um clarão conhecido como relâmpago) e aquecer, resultando em uma onda de choque sonora (o trovão).
