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Descaso: Alunos sem salas de aula após containers serem retirados em Maricá

Um problema que já foi anunciado há anos aconteceu em Maricá por falta de competência na gestão dos recursos públicos pela Secretaria de Educação. Alunos de diversas escolas de Maricá, como os da Escola Municipal Valéria Passos, em Itaipuaçu, ficaram sem salas de aula.

O motivo? O fim do contrato de locação dos containers, chamados de ‘módulos habitacionais’, contratados de forma ‘provisória’ para atender a alta demanda de alunos pela rede pública municipal de educação. “A sala improvisada do meu filho é na videoteca. A sala da filha da minha vizinha está sendo dividida com mais duas turmas. A equipe de orientação da escola está trabalhando no hall da secretaria da escola dando espaço para uma turma do material ter uma sala de aula.” Denunciou a mãe de uma aluna do CEIM Valéria Passos.

Vale destacar que somente em 2022 a empresa NHJ do Brasil recebeu mais de R$10 milhões pelo aluguel dos containers. Questionamos a prefeitura de Maricá sobre o problema e se há previsão de solução, como a construção de salas de aula. A prefeitura respondeu através da seguinte nota:

“A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Educação, informa que  retirou em dezembro os módulos existentes nas unidades do Centro de Educação Infantil Municipal Marilza Medina, Valéria Passos e José Carlos e do Centro Educacional Municipal Joana Benedicta Rangel para construção das salas definitivas nesses locais. As obras, inicialmente previstas para 45 dias, tiveram um atraso no cronograma devido as constantes chuvas em janeiro e fevereiro. A previsão é que até o final de março todas as salas de aula sejam entregues. Nesse período, os alunos que utilizavam os módulos estão estudando em espaços adaptados nas próprias unidades escolares. Já a Creche Pinguinhos retornará com as aulas na próxima segunda-feira (06/03).”
 

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