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Viatura da PM realiza patrulhamento na Orla de Itaipuaçu. ( Maricá Info)
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Segurança pública e saúde são dois dos maiores problemas de Itaipuaçu

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Itaipuaçu, o quarto distrito do município de Maricá, é o que mais cresceu nos últimos anos. Embora alguns problemas tenham sido solucionados, como o fornecimento de água pela Cedae e o esgotamento sanitário está sendo feito pela Sanemar, os moradores ainda enfrentam questões cruciais relacionadas à segurança pública e à saúde.

A população quase triplicou nos últimos anos, e o eleitorado cresceu na mesma proporção. Como resultado, o Partido dos Trabalhadores, que governa a cidade há 14 anos, reconhece sua dívida com o distrito e busca amenizar o impacto do abandono a pouco mais de um ano das eleições para prefeito.

No que diz respeito à saúde, a prefeitura de Maricá anunciou a construção de um novo hospital no Jardim Atlântico Leste. Embora essa iniciativa seja promissora, os moradores enfrentam dificuldades em relação aos serviços de atendimento de urgência 24 horas. A única unidade disponível está localizada na rua 83 com Antônio Marques Mathias (Antiga 36), enquanto as outras unidades públicas de saúde oferecem apenas serviços básicos, como vacinação e consultas agendadas pelos agentes de saúde. Além disso, a unidade de atendimento de emergência mais próxima fica em Inoã, na UPA, e muitos moradores preferem buscar ajuda em Niterói, especialmente no Mário Monteiro, em Piratininga.

A segurança também é uma preocupação constante em Itaipuaçu, onde a violência está ligada ao aumento do tráfico de drogas. Embora tenhamos a possibilidade de construir um novo batalhão em Itaipuaçu, essa decisão ainda não foi tomada. É necessário realizar estudos para determinar qual local seria mais viável, já que a cidade tem mais de 362km² de área e o batalhão, quando implementado, também poderá atender ao município de Saquarema.

Infelizmente, a criminalidade em Itaipuaçu está aumentando, e muitos moradores temem que a situação piore a ponto de a polícia não conseguir controlá-la, como ocorreu em outras comunidades do Rio de Janeiro e da região metropolitana, como em Niterói e São Gonçalo.

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