Na manhã desta quarta-feira, 10 de julho, a Polícia Civil conduziu a reconstituição da morte de Dijalma Azevedo Clemente, uma criança de apenas 11 anos, no conjunto habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’ no distrito de Inoã, em Maricá. O crime, que ocorreu em julho de 2023, resultou de uma ação da Polícia Militar.
Agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) foram até o local onde Dijalma faleceu, dentro do residencial, como parte do inquérito policial. O objetivo desse procedimento é auxiliar nas investigações e validar os depoimentos de testemunhas, indiciados e vítimas.
Participaram da reconstituição os Policiais Militares da 6ª Companhia de Maricá, que realizaram a ação no condomínio no dia em que a criança foi baleada, e a mãe de Dijalma, Adjailma de Azevedo Costa. Ambos estão colaborando com a Polícia Civil para esclarecer o caso.
Dijalma Azevedo Clemente foi atingido por um disparo durante uma ação da Polícia Militar na manhã do dia 12 de julho de 2023. Na ocasião, a criança estava uniformizada e a caminho da Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro, localizada no mesmo bairro.
Adjailma de Azevedo Costa, mãe de Dijalma, acusou a Polícia Militar de ter matado seu filho. “Eu estava segurando a mão dele. A polícia atirou sem mais nem menos”, afirmou ela.
O caso teve grande repercussão nacional e completará um ano na próxima sexta-feira, dia 12 de julho.
A reconstituição desta quarta-feira é um passo importante na busca por justiça e esclarecimento dos fatos que levaram à trágica morte de Dijalma. A colaboração entre as forças policiais e os envolvidos é fundamental para que a verdade venha à tona e os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.