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Foto: Divulgação / Polícia Civil
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Casal acusado de praticar golpes bancários em Maricá é preso

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Policiais da 82ª DP (Maricá) prenderam na terça-feira (16) Emerson Gabriel Basílio e Bruna Alves dos Santos, acusados de integrarem uma quadrilha especializada em estelionato, conhecida por aplicar o golpe “chupa cabra” em caixas eletrônicos da cidade.

As prisões foram possíveis graças ao trabalho do setor de inteligência da Polícia Civil, que contou com o apoio das câmeras de monitoramento do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP). O casal vinha sendo monitorado desde sábado (13), e a localização deles foi descoberta após a polícia identificar que estavam utilizando um carro alugado. A locadora forneceu o endereço de Gabriel, o que permitiu que os agentes chegassem até ele.

Os policiais se deslocaram até a comunidade João 23, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde efetuaram a prisão de Gabriel. Ele admitiu ter alugado o veículo para Bruna e conduziu os investigadores até ela. Bruna foi reconhecida nas imagens de golpes ocorridos no dia anterior. Durante a ação, foram encontradas seis máquinas de cartões, 21 cartões bancários e quatro aparelhos de telefone celular.

O Modus Operandi do Golpe

De acordo com o delegado Bruno Gilaberte, o golpe “chupa cabra” consiste em inserir um dispositivo nos caixas eletrônicos dos bancos, que faz com que o cartão da vítima fique preso no terminal. Os golpistas, então, abordavam o cliente, geralmente idosos, oferecendo ajuda e instruindo-os a ligar para uma falsa central telefônica.

Os criminosos colocavam adesivos nos caixas eletrônicos com um número 0800 de autoatendimento bancário falso, produzido por eles mesmos. Ao ligar para o número, a vítima fornecia todas as informações bancárias necessárias para que o grupo realizasse saques e compras com o cartão roubado.

Destino dos Acusados

O homem e a mulher, agora identificados como Emerson Gabriel Basílio e Bruna Alves dos Santos, foram levados para a delegacia de Maricá e, posteriormente, encaminhados para o sistema prisional fluminense.

As investigações continuam para identificar e prender outros possíveis integrantes da quadrilha. A ação reforça o comprometimento das autoridades em combater o crime de estelionato na região e proteger os cidadãos de fraudes financeiras.

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