marcus dalmeida world archery
(foto: World Archery)
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Olimpíadas de Paris 2024: Maricá tem o líder do ranking do Tiro com Arco

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O morador de Maricá, Marcus D’Almeida, de 26 anos e líder do ranking no tiro com arco chega a Paris com um belo cartão de boas-vindas e está entre os favoritos para voltar para casa com uma medalha na bagagem em sua terceira participação olímpica.

Ao longo da carreira, Marcus acumula excelentes resultados. Em 2023, ele foi premiado como melhor atleta olímpico pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). No início do ano passado, tornou-se o primeiro brasileiro a liderar o ranking mundial de tiro com arco na categoria recurvo.

Em 2022, Marcus alcançou o quarto lugar no ranking mundial após conquistar o título na etapa de Paris da Copa do Mundo, onde derrotou três campeões olímpicos. Em 2021, ele fez história ao conquistar a prata no Mundial de Yankton, nos Estados Unidos, tornando-se o primeiro brasileiro a ganhar uma medalha na competição.

Tudo isso pode servir de pressão? Ele descartou e reconheceu o favoristimo em entrevista para revista Veja: “As pessoas começaram a falar dos Jogos só agora, mas, para mim, é todo dia, é a minha vida. Ninguém chega a número 1 do mundo sem gostar de pressão. Eu procurei isso e adoro ser a atração do show.”

A paixão pela modalidade começou aos 12 anos quando a mãe, Denise Carvalho, inscreveu o menino fã de natação, remo e capoeira no programa do Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Tiro com Arco para crianças e adolescentes. “Diziam que eu estava louca e me perguntavam: ‘Seu filho vai ser índio ou o quê?’”, contou a contadora na mesma entrevista do filho. 

Ela mostrou que feeling de mãe nunca falha. Dois anos depois, o filho já estava na Seleção Brasileira. As primeiras medalhas chegaram aos 16 anos, com três ouros nos Jogos Sul-Americanos de 2014, além de ter quebrado diversos recordes. Ficou ainda com a segunda colocação na Copa do Mundo da modalidade.

Atualmente, o Marquinhos, como é conhecido pelos mais íntimos mesmo com 1,83m, mora em Maricá, a 60 km do Rio de Janeiro, e sabe das dificuldades da modalidade que escolheu seguir: “Meu esporte é solitário, é você com seu arco, um exercício constante de equilíbrio físico e mental mirando o pódio.”

“Estou feliz em mostrar resultados, a minha modalidade para o Brasil e de ter o reconhecimento de vocês e de todo mundo. Eu tinha o sonho de ganhar a Copa do Mundo e realizei um dos sonhos da minha vida profissional. Sobre 2024, é tranquilidade. Tenho outro sonho, que é a medalha, então é seguir trabalhando. Não tem mistério”, declarou em entrevista ao jornal Correio Braziliense.

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