A moeda social mumbuca foi apresentada nesta sexta-feira (15/11) no G-20 Social, que pela primeira vez acontece no Rio de Janeiro e reúne chefes de estado e governo das 10 maiores economia do mundo, além da União Europeia e União Africana. Os representantes maricaenses Manuela Mello, presidente do Banco Mumbuca e Matheus Gaúcho, que representou o vice-prefeito, Diego Zeidan, participaram do painel: “Reconhecimento Internacional da Economia Social e Solidária: alavanca de chave para a criação de trabalho digno baseado nas realidades e comunidades locais”.
O encontro do G-20 Social tem o objetivo de priorizar o combate à fome, o combate à desigualdade e à pobreza; o enfrentamento às mudanças climáticas e tratativas por políticas de sustentabilidade, com uma transição energética justa e uma nova governança global para que países emergentes tenham mais representatividade em órgãos como a Organização das Nações Unidades (ONU).
No encontro foi apresentado o programa Renda Básica de Cidadania (RBC), uma das maiores iniciativas de inclusão do Brasil, que instituiu a moeda social mumbuca. O programa de transferência de renda visa garantir condições mínimas de sobrevivência e dignidade a todos os moradores, melhorando a qualidade de vida das famílias que vivem em situação de pobreza.
Também participaram a Aude Saldana, presidente do Fórum Global de Economia Social e Solidária (GSEF), Leandro Morais, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e o presidente da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol).
G-20 Social
A Cúpula do G20 Social acontece entre 14 e 16 de novembro com a intenção de ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do grupo. Estão previstas mais de 200 atividades autogestionadas que trazem as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e agentes não-governamentais. Os espaços serão o Museu do Amanhã, Armazém 2, Armazém 3, Armazém Utopia e no Espaço Kobra.
Os 13 grupos de engajamento que fazem parte do G20 Social são: C20 (sociedade civil); T20 (think tanks); Y20 (juventude); W20 (mulheres); L20 (trabalho); U20 (cidades); B20 (business); S20 (ciências); Startup20 (startups); P20 (parlamentos); SAI20 (tribunais de contas); e os mais novos J20 (cortes supremas) e O20 (oceanos).
Além das atividades desenvolvidas pelos 13 grupos de engajamento, o G20 Social também incluiu pela primeira vez encontros entre as trilhas política (Trilha de Sherpas), financeira (Trilha de Finanças) e os grupos de engajamento.
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