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Gasolina no Rio pode subir R$ 0,10 por litro com novo ICMS em fevereiro de 2025

A partir de 1º de fevereiro, os motoristas do Estado do Rio de Janeiro enfrentarão um aumento de R$ 0,10 no litro da gasolina devido à elevação da alíquota do ICMS, que passará de R$ 1,3721 para R$ 1,4700 por litro — um reajuste de 7,1%. O diesel também ficará mais caro, com um acréscimo de R$ 0,06 por litro, subindo de R$ 1,0635 para R$ 1,1200, refletindo uma alta de 5,3%.

Essa mudança na tributação estadual pode impactar a inflação, já que o diesel é essencial para o transporte de mercadorias, encarecendo produtos no varejo. A Petrobras, por sua vez, estuda um possível reajuste no preço do diesel, o que pode pressionar ainda mais os custos logísticos.

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Por que o ICMS está subindo?

O aumento do ICMS não está relacionado à Petrobras, mas sim a uma alteração no modelo de cobrança do imposto estadual. Desde 2022, uma lei complementar estabeleceu um valor fixo por litro do tributo, substituindo o cálculo anterior baseado na média trimestral dos preços praticados nos estados.

Com isso, a cada ano, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) define novos valores para o ICMS, respeitando um período de 90 dias antes da aplicação. Em 2023, a mudança entrou em vigor entre maio e junho. Agora, em 2024, o novo reajuste começa a valer já em fevereiro.

Impacto na inflação
A gasolina foi um dos itens que mais contribuíram para a inflação de 2023, com impacto significativo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo economistas, cada 1% de aumento na gasolina eleva o IPCA em 0,05 ponto percentual. Assim, com a alta de fevereiro, espera-se um impacto de 0,08% no índice do mês.

Já o diesel, apesar de ter menor peso no orçamento familiar, pode ter um efeito mais amplo, pois influencia o custo do transporte de produtos. Isso pode gerar aumentos nos preços de alimentos e outros itens essenciais.

Possíveis reflexos na economia
Economistas apontam que o efeito do reajuste do ICMS dependerá de fatores como a cotação do dólar e o preço do petróleo. Se o câmbio continuar em queda, pode haver uma compensação na inflação. No entanto, se a Petrobras decidir aumentar o preço do diesel nas refinarias, o impacto pode ser ainda maior, elevando o custo do frete e pressionando os preços de diversos setores.

Com esse cenário, a projeção do IPCA para 2024 já foi ajustada para 5,5%, refletindo o impacto da alta dos combustíveis e outros fatores econômicos.

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