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Maricá: hospital lotado devido à pequena estrutura da unidade no Centro

O Hospital Municipal Conde Modesto Leal, o primeiro e único hospital no Centro de Maricá, vem registrando cada vez mais superlotação devido à pequena capacidade de atendimento da unidade de saúde. Apesar de ter feito uma ampliação nos últimos anos, criando uma unidade pediátrica, possui apenas três consultórios para atendimento clínico, o que faz com que longas filas se formem. Outro problema crônico é a sala de medicação, com capacidade para atender apenas oito pacientes; o local chega a registrar o triplo desse número, sem afastamento entre os pacientes e com muitos ficando no corredor.

A solução seria a descentralização dos atendimentos emergenciais e de urgência. No distrito de Ponta Negra, por exemplo, não há sequer um atendimento emergencial ou de urgência, o que faz com que os moradores tenham que buscar atendimento a cerca de 20 km de suas residências, sobrecarregando o Hospital Conde Modesto Leal.

Hospital de Itaipuaçu não deve sair do papel

Enquanto a cidade carece de descentralizar atendimentos, criando unidades em diferentes pontos, em vista da dimensão territorial do município, os serviços continuam concentrados no Centro, sem perspectivas de ampliação da rede para facilitar o atendimento aos moradores.

Vale destacar que, nas unidades de emergência e urgência da cidade, não faltam médicos. Os profissionais atendem com respeito, mas falta investimento em infraestrutura e descentralização, já que a demanda tende a crescer a cada dia, com o número de moradores em constante aumento e com moradores de cidades vizinhas, como São Gonçalo e Itaboraí, buscando atendimento em Maricá.

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