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Maricá sem radares: rodovia RJ-106 expõe pedestres a riscos

A retirada dos radares de controle de velocidade na RJ-106, a rodovia Amaral Peixoto, aumentou ainda mais o risco para pedestres que precisam atravessar as pistas — principalmente em trechos sem passarelas.

Um dos pontos mais críticos fica na altura do km 24, entre os bairros de Ponta Grossa e Retiro, em Maricá. A área, que teve grande crescimento populacional nos últimos anos, não conta com estruturas adequadas para a travessia de pedestres. Com a ausência do radar de 60 km/h e a presença de uma longa reta, muitos motoristas trafegam em alta velocidade, ignorando o risco para quem precisa cruzar a via.

Diante do perigo, há quem prefira descer do ônibus em locais mais seguros, como o Parque Nanci, onde há passarela, e seguir no coletivo Tarifa Zero no sentido oposto para tentar contornar o problema.

A situação se agravou após o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ) iniciar, na semana passada, a retirada dos radares eletrônicos ao longo da RJ-106, em diversos trechos que cortam Maricá. A remoção dos equipamentos ocorre após o rompimento de contrato com a empresa Trana Tecnologia de Trânsito, responsável pelos radares.

Em nota enviada ao Maricá Info, o DER-RJ afirmou que “o processo de licitação está em curso para a locação de equipamentos de fiscalização eletrônica mais modernos nas rodovias estaduais”. No entanto, não há prazo definido para que os novos radares sejam instalados.

Enquanto isso, moradores, ciclistas e pedestres seguem expostos ao risco diário em uma das vias mais movimentadas da região.

RJ-106: Radares começam a ser retirados após quebra de contrato; entenda!

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