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Maricá: Programa Municipal de Controle da Dengue garante eficiência no combate à doença

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Desde março, a Secretaria Adjunta de Saúde de Maricá recebe notificações de casos suspeitos de dengue em moradores do município. No entanto, o número de casos suspeitos registrados nas unidades de saúde está abaixo do esperado, graças as ações preventivas e de combate ao mosquito vetor (Aedes aegypti) em todo o município pelo Programa Municipal de Controle da Dengue. Nos bairros com registro de casos a ação tem sido reforçada, principalmente com visitas dos agentes de endemias às residências para verificação de focos de mosquitos e tratamento com inseticida.

Segundo a secretária municipal adjunta de Saúde, Fernanda Spitz, o baixo número de casos de dengue está relacionado a um amplo trabalho realizado desde 2011. “Precisamos da ajuda da população tanto no combate ao mosquito, como na notificação da doença. Em relação ao combate ainda trabalhamos com a campanha 10 minutos contra a dengue e chikungunya. Isto tem como finalidade a vistoria semanal pelo morador em suas residências para eliminar focos”, disse.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Carolina Monteiro, não houve registro de óbitos em Maricá. “Os pacientes têm apresentado quadro leve da doença, com febre baixa (em alguns casos, ausência de febre), dores no corpo e articulações, dor de cabeça, exantema (manchas vermelhas na pele) e coceira”, disse. “Caso perceba sinais e sintomas sugestivos de dengue é necessário procurar atendimento em uma unidade de saúde”, completou a superintendente.

A equipe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal Adjunta de Saúde realiza busca ativa de casos suspeitos nas unidades de saúde de Maricá, com o objetivo de garantir coleta de amostras para diagnóstico laboratorial específico. Entre os pacientes que realizaram o exame, 69% tiveram resultado positivo para dengue. “Os casos com exames negativos para dengue são monitorados e investigados para outros agravos, seguindo as orientações técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Maricá também não registrou casos confirmados de outras doenças exantemáticas como febre de chikungunya, zika vírus, sarampo e rubéola”, destacou Carolina.

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