Maricá: Novo hospital municipal deverá ficar pronto no segundo semestre de 2016
Com um nome que causou polêmica, o novo hospital municipal de Maricá, Dr. Ernesto Che Guevara, deverá ficar pronto no segundo semestre de 2016. As obras estão sendo realizadas e atualmente a etapa de terraplanagem está na fase final.
O novo hospital, que está sendo erguido às margens da RJ-106 na altura do km 22.5, em São José do Imbassaí, é uma necessidade primordial, em vista que o atual hospital municipal, o Conde Modesto Leal, não atende bem à demanda do município, que teve um crescimento vertiginoso nos últimos 10 anos.
O Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara contará com blocos interligados, sendo o principal (A), no centro, e dois laterais (B e C), terá um moderno setor de pronto atendimento 24h para politraumatizados e pacientes referenciados da rede (enviados pela central municipal de regulação). A unidade contará com clínicos gerais, cirurgiões gerais, pediatras, anestesistas, ortopedistas e especialistas de sobreaviso (urologia, cardiologia, vascular, bucomaxilofacial, neurologia, infectologia).
Para 2016 há uma previsão de investimento de mais de R$ 100 milhões só na área da saúde.
Enfermarias
Na área de enfermarias, o Che Guevara terá sete enfermarias femininas e sete masculinas de clínica médica, com três leitos em cada uma, sendo seis de cada para a retaguarda clínica regional, quatro de cada para emergência clínica (ao todo 12 leitos masculinos e 12 femininos nessa ala), três isolamentos clínicos, três enfermarias femininas e duas masculinas de clínica cirúrgica com três leitos em cada uma, sala de observação com seis leitos para adultos e quatro para a pediatria, além de RPA com seis leitos, sendo dois exclusivos para crianças. Há, ainda, duas enfermarias de emergência clínica pediátrica com três leitos cada (masculina e feminina), quatro enfermarias femininas e quatro masculinas de pediatria com três leitos em cada, dedicadas à internação de longa permanência
O projeto contempla também quatro isolamentos pediátricos. Os blocos de atendimento ainda terão salas de observação, com seis leitos para adultos e quatro pediátricos, salas de politrauma adulta e pediátrica, com dois leitos cada e salas de higienização adulta e pediátrica. Todas as unidades contam com serviços de apoio em psicologia, serviço social, fisioterapia e nutrologia, assim como outros setores que participam da assistência indireta.
No Bloco C ficará a área administrativa, com auditório, sala de tecnologia e informação (TI), recepção administrativa da fonoaudiologia e fisioterapia, administrativo da assistência social e psicologia, setor de contas médicas, Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) e as Comissões Intra hospitalares – Comissão de Infecção Hospitalar (CCIH); Comissão de Investigação de Óbito (CIO); Comissão Interna de Curativo (CIC) e Núcleo de Vigilância Hospitalar (NVE). Vale ressaltar que todo o hospital será informatizado. O software específico já contratado e em fase de implantação no município.
Para completar, o projeto contempla ainda refeitório com 192 lugares, auditório com 72 lugares e salas de administração. A equipe de funcionários terá enfermeiros, técnicos de enfermagem, profissionais de apoio técnico, serviços gerais, administração e corpo diretor. “Teremos, ainda, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, sanitaristas e fisioterapeutas, assistindo pacientes nas unidades intensivas e enfermarias”, acrescenta a coordenadora.