Criminalidade cresce em Maricá, diz Instituto de Segurança Pública
Os registros de ocorrências criminais nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí, nos primeiros semestres dos últimos quatro anos, apresentaram variações difusas.
Pelos dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Estado do Rio, enquanto Niterói demonstrou queda na comparação entre os seis primeiros meses de 2012 com os de 2011, as demais cidades mostraram um crescimento contínuo das incidências ao longo do tempo.
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| Dados são do ISP (Instituto de Segurança Pública) |
Na tipificação dos crimes, Itaboraí demonstrou um aumento constante nos casos de vítimas de ameaças, em Maricá as ocorrências de estelionatos se sobressaíram, São Gonçalo exibiu evidência por conta de estupros e Niterói não revelou um crime em permanente elevação, destacando-se apenas os roubos a residências no comparativo do último semestre.
Em Maricá, as informações do ISP apontam, ainda, uma alta média de 9,5% registros de ocorrências em Maricá – 82ª DP (Centro). Neste ano, o índice representou uma elevação de 12,8%, passando de 2.318 no primeiro semestre de 2011, para 2.617 anotações no mesmo período deste ano.
No ano passado, o crescimento dos registros foi de 2,7% em relação ao ano anterior, quando o município computou 2.255 ocorrências. Os crimes já haviam aumentado em 2010 com elevação de 9,7% na comparação com o primeiro semestre anterior, período em que a cidade indicou 2.054 anotações. Em 2009, as ocorrências em Maricá exibiram uma ampliação de 13,1% no paralelo com o ano anterior, quando a área indicou 1.815 registros.
No município, os casos de estelionato cresceram, nos primeiros semestres de 2008 a 2012, a uma média de 11,9%. Em 2012, esse quesito se manteve em equivalência ao resultado captado no mesmo período de 2011, quando foram registradas 59 ocorrências do tipo. Todavia, no ano passado, os registros de estelionatos demonstraram ampliação de 18%. Dois anos atrás, o crime na cidade revelou uma intensificação de 6,3%. No ano de 2009, Maricá já havia mostrado alta de 23,6% em relação ao ano anterior. (O FLUMINENSE).
