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Prefeitura promove ordenamento de ambulantes no corredor comercial

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Pedestres puderam circular livremente nas calçadas
Os camelôs que atuam na região que compõe o corredor comercial do Centro de Maricá, entre a Praça Conselheiro Macedo Soares e a Rua Ribeiro de Almeida, são o alvo de uma campanha educativa iniciada nesta quarta-feira (13/10) pela Diretoria de Planejamento e Ordenamento Urbano da Secretaria Municipal de Ambiente e Urbanismo. A meta é desobstruir as calçadas da região e incentivar os ambulantes a se instalarem no chamado “Shopping a Céu Aberto”, que fica entre a praça e a Rua Abreu Sodré.
Os vendedores foram orientados a não montarem seus tabuleiros em locais como entradas de agências bancárias e órgãos públicos, além de deixarem um espaço de dois metros nas calçadas para circulação de pedestres. Também será fiscalizada a eventual venda de CDs e DVDs piratas e aparelhos eletroeletrônicos (inclusive brinquedos) que, pela lei, devem ser vendidos com emissão de nota fiscal e garantia contra defeitos.
O resultado imediato da primeira operação foram as calçadas do local com circulação livre para os transeuntes. De acordo com o responsável pela operação, Marcelo David, a Prefeitura tem um total de quarenta ambulantes cadastrados e, durante as operações, as equipes vão verificar o andamento do processo de quem solicitou a permissão para trabalhar na rua.
“Nossa intenção não é punir ou impedir ninguém de trabalhar, pelo contrário. Queremos é que todos tirem seu sustento de forma ordenada. Os ambulantes entenderam nosso propósito e estão colaborando”, frisou o diretor de Ordenamento Urbano, acrescentando que o shopping a céu aberto deverá passar por uma revitalização antes das compras de Natal, passando a contar com barracas padronizadas e banheiros para os camelôs.
Camelôs e pedestres apóiam
Entre os vendedores, a ação está mesmo sendo bem recebida. Ivan Luiz de Oliveira, que tem 69 anos e há cinco vende óculos na Rua Ribeiro de Almeida, disse que apóia as operações de ordenamento no Centro e afirma que, quando existe, a desordem não é causada por camelôs locais.
“O problema são os que vêm de fora, que chegam e bagunçam tudo. Precisa mesmo fazer esse trabalho, é bom para nós”, elogiou ele.
A afirmação de que camelôs de outras cidades estão vindo para Maricá é confirmada por clientes nas ruas. “Outro dia vi um grupo conversado e descobri que uma parte era de Araruama e outra de Nova Iguaçu”, revela Lorena Rodrigues, de 26 anos, que passava pelo Centro na hora da operação. Ela também exaltou o ordenamento que a Prefeitura promove.
“Andando por aqui, a gente observa que a circulação fica mesmo prejudicada, principalmente a acessibilidade dos portadores de deficiência. Os carrinhos de bebê também têm dificuldade de passar quando tem muitos ambulantes nas calçadas”, diz ela.

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