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O “bullying” foi um dos principais temas de evento em escola de Maricá

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palestras
As palestras foram ministradas pela sexóloga Cristiane 
Magalhães e pelos psicólogos Fabíola Madeira
e Alan Christi Vieira Rocha – Foto Paulo Polônio.
A quadra de esportes do Centro Educacional Municipal Joana Benedicta Rangel, no Centro, sediou, pelo segundo ano consecutivo, o projeto “Fala Garoto”, realizado nessa quarta-feira (24/11), no horário da manhã e à tarde. O projeto, uma parceria entre a secretaria de Educação e a subsecretaria de Atenção Básica à Saúde, tem como objetivo a integração entre cultura e informação para os jovens. O evento foi montado de forma que os alunos pudessem interagir com os palestrantes, fazendo perguntas e tirando dúvidas sobre vários assuntos.  Além disso, também aconteceram esquetes teatrais, com o Grupo Teatral do Joana B. Rangel, apresentações de grupos hip-hop e da banda Euphonica, composta por alunos da rede pública.
Os alunos também receberam panfletos com informações sobre combate a dengue, prevenção contra o uso de drogas e sobre o uso de contraceptivos, como camisinhas e anticoncepcionais. Durantes as palestras, ministradas pela sexóloga Cristiane Magalhães e pelos psicólogos Fabíola Madeira e Alan Christi Vieira Rocha, Coordenador do Programa de Saúde Mental de Maricá, abordaram assuntos como drogas, educação sexual e saúde mental, entre outros.
“Essa é uma aula coletiva, pois todos têm a oportunidade de aprender juntos. É muito importante esse debate sobre os cuidados com o corpo e também como evitar os malefícios das drogas. Esses ensinamentos os alunos irão levar para toda vida”, afirmou o subsecretário de Educação, Luis Claudio da Silva, que participou do evento juntamente com o subsecretário de Atenção Básica, Luiz Otávio Costa e do diretor da escola, Luis Felipe Macário.
Bullying A prática do bullying foi um dos temas mais discutidos durante o projeto “Fala Garoto”. A psicóloga Fabíola Madeira, que é ex-aluna do Centro Educacional Municipal Joana Benedicta Rangel, explicou que o bullying, que significa humilhação (brincadeiras pejorativas ou desagradáveis, desmoralização pública, ofensas pessoais ou apelidos negativos), surgiu nos Estados Unidos e é uma prática que vem crescendo e acontece diariamente em várias escolas do país.  Segundo ela também pode começar dentro de casa das pessoas, com agressão verbal e terminar em violência física, realizada pelos próprios pais.

“Nada mais natural do que brincadeiras e pequenas provocações entre crianças. Mas quando uma das partes se sente ofendida e a chacota é persistente, isso ganha o nome de bullying. O bullying, que ocorre principalmente nas escolas, pode começar dentro de casa, incentivado pelos próprios pais. Por isso que eventos como esse devem ser mais constantes, onde falamos diretamente com os jovens alunos e esse feedback é fundamental para tirarmos dúvidas sobre esses temas polêmicos”, garante a psicóloga.
[Fonte: SECOM]

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