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Cientista fluminense vai lançar abacaxi totalmente comestível

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O Brasil disputa com a Índia e a Tailândia a posição de maior produtor mundial de abacaxi. Mas essa saborosa fruta tropical, em virtude de suas folhas espinhosas e casca áspera, acabou gerando a expressão “descascar o abacaxi”, que significa enfrentar uma tarefa penosa.

Com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos – Finep, a agência do Governo Federal voltada para o financiamento à pesquisa e inovação, o botânico fluminense Pedro Nahoum vem desenvolvendo um trabalho de seleção e melhoramento genético da fruta e promete que os turistas atraídos ao Brasil pela Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos já terão disponível no mercado um abacaxi doce, suculento e que não precisa ser descascado porque é totalmente comestível, da casca à polpa.

E, como se não bastasse, esse novo abacaxi de casca vermelha ainda tem propriedades antioxidantes e antihipertensivas. Nahoum já contratou o laboratório internacional “SBW”, um dos maiores produtores de mudas do mundo, para multiplicar suas matrizes, das atuais 10 mil, para 5 milhões de unidades. O plantio inicial, de 1 milhão de mudas, está previsto para o ano que vem, em uma área de 25 hectares no município de Quissamã, no norte do Rio, para ser colhido em 2013, quando será feito seu lançamento comercial.

Como suas pesquisas vêm sendo conduzidas no município fluminense de Maricá, ele também já está tratando com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI a elaboração da denominação geográfica “Abacaxi do Rio de Janeiro”.

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